Para Bento, Cruzeiro soube "usar a cabeça" para superar o Vitória
Nesta quarta-feira, o Cruzeiro soube utilizar a "cabeça" para vencer o Vitória por 2 a 1, no Barradão, com um jogador a menos em campo. Pelo menos foi desta maneira que analisou a partida o técnico Paulo Bento, que viu o time celeste mais forte psicologicamente que no duelo do último domingo entre as equipes, quando a Raposa, em superioridade numérica, cedeu um decepcionante empate por 2 a 2 ao clube baiano, no Mineirão.
"O problema do futebol é que se joga mais vezes com a cabeça do que com os pés e esse é o grande problema. Hoje, fomos muito mais fortes psicologicamente e no domingo, não. No domingo, o Vitória foi muito mais forte psicologicamente que nós", colocou o treinador, que ressaltou a superioridade também em campo do Cruzeiro nesta quarta.
"Conseguimos fazer aquilo que tínhamos planejado e, no domingo, não conseguimos fazer isso. Creio que hoje fomos superiores ao adversário, durante praticamente todo o jogo e, mesmo quando ficamos com menos um, creio que controlamos bem o jogo, ao contrário do que fizemos no domingo, quando não realizamos um bom jogo e disse que, se tivesse que existir um vencedor, teria que ser o Vitória", acrescentou.
Apesar da boa vantagem adquirida no confronto, que será decidido no próximo dia 20 de julho, no Mineirão, o técnico Paulo Bento salientou que o duelo está longe de ser resolvido e chegou a lamentar o fato de a equipe não ter aproveitado a grande quantidade de chances criadas.
"Tivemos oportunidades para resolver o jogo muito mais cedo. Creio que o jogo poderia estar resolvido com um resultado mais dilatado, que nos desse uma margem maior para o jogo do dia 20 em casa. Não conseguimos, mas alcançamos um bom resultado e uma boa exibição", avaliou.
"É um jogo de 180 minutos. Alcançamos um resultado, mas não o resultado definitivo. No dia 20, temos outro jogo, onde queremos tentar jogar o melhor possível ou ganhar para passar de fase", concluiu.
Gazeta Esportiva
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