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Precursor do "Cucabol", Jô celebra gol após jogada de lateral

9 fev 2017 - 12h05
(atualizado às 12h05)
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O "Cucabol", expressão cunhada para tratar dos gols de laterais feitos pelo Palmeiras durante a campanha do título brasileiro do ano passado, começou bem antes da taça erguida pelo Alviverde. Pelo menos é o que garante o atacante Jô, que treinou com o técnico Cuca durante sua passagem pelo Atlético-MG, entre 2012 e 2015. O centroavante do arquirrival palmeirense assegura que jogadas como a do gol do Corinthians contra a Caldense foram comuns quando atuava sob a batuta do treinador.

"O Cuca já treinava bastante isso comigo (risos)", comentou Jô, que, no triunfo em Poços de Caldas, conseguiu receber a bola lançada por Fagner após lateral, dominou, protegeu de marcação e devolveu para o próprio companheiro, já dentro da grande área adversária. Sem marcação, Fagner cruzou na medida para Rodriguinho, outro que apareceu livre para cabecear e anotar o único gol da partida.

"Segurei a bola, consegui proteger bem do zagueiro e toquei para trás. Essa jogada é boa porque, com o tempo que você consegue manter a posse dentro da área, o adversário vai se mexendo para tentar tirar e de repente aparece alguém livre como aconteceu com o Rodriguinho", explicou o camisa 7 corintiano, que tem na Copa Libertadores da América de 2013 o seu maior título utilizando o "Cucabol".

Agora em busca do maior entendimento possível sobre o projeto de futebol do técnico Fábio Carille, ainda sem qualquer apelido, Jô mantém uma forte auto-crítica a respeito do seu desempenho inicial no clube. Apesar de ter feito o gol na estreia do Paulista e ter participado do tento na Copa do Brasil, ele acredita que pode melhorar bastante seu desempenho pelo Alvinegro com o passar do tempo.

"É isso que o Carille quer, que nós consigamos controlar os jogos. Vamos nos adaptando aos poucos ao que ele pede. Acho que não dá para  me dar nota 10. Na verdade, não pode nem chegar ao 10 porque se não se acomoda. Acredito que, pelo meu desempenho, uma avaliação entre 6 e 7 é boa. Tenho que crescer, com humildade o time todo vai crescendo e agora, quanto mais a gente se conhece, mais vamos melhorando", explicou.

Animado pelo bom momento, Jô ainda riu bastante ao ser questionado se seu "santo" estava trabalhando para que Drogba e William Pottker, dois nomes que seriam seus concorrentes na função de goleador, tivessem as negociações frustradas com o Corinthians. "(Risos) Não tem nada disso. É trabalho para qualquer um, pô, tem que trabalhar para jogar. O Corinthians tem um grupo muito bom, todos tem que trabalhar para garantir seu espaço", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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