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Rodriguinho garante foco no Timão: "Impossível não ser feliz aqui"

9 fev 2017 - 09h06
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O meia Rodriguinho foi pivô de um impasse com o Corinthians antes do começo oficial da temporada ao avisar a diretoria que gostaria de ser negociado com o Fenerbahce-TUR, clube que ofereceu R$ 10 milhões pelos 50% dos direitos econômicos pertencentes ao Alvinegro. Ao ter a proposta negada pelo presidente Roberto de Andrade, mostrou certo desapontamento com a decisão e chegou a tratar abertamente disso, mas agora assegura que superou o assunto.

Autor do gol da vitória sobre a Caldense na última quarta-feira, o armador mostrou um semblante muito mais contente depois do triunfo do que no final de semana, aparentando realmente ter superado a situação. Ovacionado pela torcida desde a chegada da delegação até o momento em que foi substituído por Fábio Carille, ele garantiu que não tem qualquer mágoa com relação à não ida para a Turquia.

"Primeiro que eu estou representando uma grande equipe, uma grande torcida, um grande clube e não tem como eu não ficar feliz aqui. Isso aí ficou no passado e eu vou agora me focar para representar bem o clube que está me pagando", prometeu o armador, bem articulado para dar entrevistas, demonstrando carinho pela festa com que foi recepcionado pelos corintianos de Poços de Caldas.

"Fiquei muito feliz, mesmo. Primeiro de estar conquistando a confiança de todos, torcida, diretoria, fico muito feliz com o trabalho que está sendo feito. O que eu posso dizer também é que eu vou trabalhar cada vez mais para que todos continuem me apoiando desse jeito", avisou o jogador, que tem contrato até dezembro deste ano e promete sentar para conversar com a diretoria em breve para discutir uma renovação.

Contente pelo bom desempenho no estádio Ronaldão, Rodriguinho apontou o bom estado do gramado como grande diferencial com relação à estreia no Paulista, frente ao São Bento. Naquela ocasião, atingido por uma torrencial chuva até meia hora antes do apito inicial, o campo da equipe de Sorocaba passou longe de ter condições aceitáveis para a prática do futebol.

"No primeiro jogo as condições do campo estavam muito piores do que hoje (quarta-feira). Dessa vez a bola rolou bem, deu para tocar bem e tentar triangulações para abrir os espaços. No primeiro jogo era só ligação direta e ver o que conseguia. Com mais passes de qualidade, nós controlamos bem o jogo e conseguimos fazer um bom resultado", analisou, vislumbrando uma melhora ainda maior quando o time assimilar todos os conceitos de Fábio Carille

"A gente está trabalhando para isso, para que, sem a bola, a gente recomponha e consiga deixar a equipe mais segura lá atrás. Com a bola a gente tem uma liberdade maior para se aproximar e não deixar o Jô sozinho lá na frente, criando situações perigosas. É isso que o Carille pede", encerrou o jogador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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