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Rodriguinho tenta fazer gol no oitavo mata-mata seguido

19 abr 2017 - 08h54
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O meia Rodriguinho assumiu a condição de principal jogador do Corinthians e, desde o ano passado, ostenta uma sequência invejável de participação decisiva em mata-matas. Caso marque algum gol na partida diante do Internacional, às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, o armador chegará à oitava disputa do tipo balançando a rede ao menos uma vez.

A primeira oportunidade em que isso aconteceu foi nas oitavas de final da Copa do Brasil do ano passado, quando ele vazou o Fluminense tanto na ida (1 a 1), no Giulitte Coutinho, quanto na volta (1 a 0), em Itaquera, justamente os únicos gols marcados na vitória por 2 a 1 do Alvinegro no resultado agregado, assegurando uma vaga nas quartas de final.

Frente ao Cruzeiro, Rodriguinho mais uma vez balançou a rede, na partida de volta, no Mineirão, empatando o placar. Dessa vez, porém, não evitou uma reação dos mineiros, que se classificaram ao fazer 4 a 2 e superar o 2 a 1 imposto pelo Timão em São Paulo. A partir dali, porém, o armador virou praticamente goleador isolado quando o assunto é mata-mata.

Em 2017, ele já abriu a decisão inaugural com o gol da classificação frente à Caldense, fora de casa. Depois, ficou fora do empate sem gols com o Brusque, ocasião em que os companheiros tiveram dificuldade sem sua presença, passando apenas nos pênaltis. Logo depois, provou ser efetivo ao abrir o placar no 2 a 0 diante do Luverdense, fora de casa, encaminhando a passagem para a quarta fase, assegurada com o 1 a 1 na capital paulista.

Já em abril, diante de uma série de partidas eliminatórias, voltou a aparecer como figura decisiva. Fez gols diante da Universidad de Chile e do Botafogo-SP, ambos em Itaquera, abrindo boa vantagem no primeiro duelo, pela Copa Sul-Americana, e assegurando a presença na semifinal no segundo. Assim como ocorreu diante do Fluminense, em 2016, e da Caldense, só o meia, ausente na partida em Ribeirão Preto, foi capaz de furar o bloqueio rival.

Sua séria incrível em partidas deste tipo continuou no último domingo, com uma grande atuação no Majestoso. Após dar o passe para o gol de Jô, assegurou mais um mata-mata com tento seu ao acertar forte chute rasteiro, de fora da área, chegando ao 2 a 0 corintiano. Para dar sequência aos números, ele prega um Timão calmo contra o Internacional.

"A gente tem que tratar o jogo com o máximo de naturalidade possível, esquecendo essa rivalidade de tempos atrás, nenhum jogador estava aqui nessa época. Tratamos como decisão de um campeonato muito importante na época, sabíamos que foi muito difícil. É isso", disse o jogador, extasiado com o bom momento.

"Uma das frustrações da minha carreira era que não tinha conseguido jogar bem no Corinthians na minha primeira passagem, em 2013. Mas eu sabia que ia voltar e poder fazer o máximo para construir essa história", concluiu o goleador corintiano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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