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Olha Ele! Ex-Corinthians, Augusto põe Goiás na final da Copa SP

23 jan 2013 - 08h27
(atualizado às 12h07)
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Augusto tem os olhos tão verdes quanto a camisa esmeraldina do Goiás. Embora essa não seja uma combinação exatamente nova, ganhou um novo capítulo há cerca de três meses. Lateral de passagem marcante pelo clube, e também por Portuguesa e Corinthians, ele foi contratado para treinar os juniores e não demorou a atingir um feito histórico. Pela primeira vez, o Goiás jogará a final da Copa São Paulo - contra o Santos, sexta-feira, no Pacaembu.

Augusto levou o Goiás até a final da Copa São Paulo após vitória nos pênaltis sobre o Bahia
Augusto levou o Goiás até a final da Copa São Paulo após vitória nos pênaltis sobre o Bahia
Foto: Bruno Santos / Terra

Na tarde da última terça, depois de eliminar o Bahia, melhor time da competição, os olhos verdes de Augusto brilhavam de alegria. Seis anos depois de deixar a carreira como jogador, ele atingiu o primeiro grande feito no banco de reservas. Com uma equipe organizada, de jogadores com mais técnica e resistência do que força física, o Goiás voltou a eliminar um favorito ao título.

"Fomos campeões goianos e agora começamos muito bem na Copa São Paulo e chegamos invictos ainda na final”, analisava depois de superar o Bahia e também o São Paulo. “Me surpreendeu, sim. Não só estar na final, mas como nos unimos. Os jogadores mostraram qualidade, empolgação, e vimos o time crescer em cada jogo. Se ganha com grupo forte e os 20 jogadores que trouxe a São Paulo entraram nos jogos", explicou.

Aposta pessoal do presidente João Bosco Luz, Augusto havia passado por Brasília, Botafogo-DF e Gama-DF, sempre nos profissionais, mas aceitou trabalhar com o Sub-20 do Goiás. Ele foi jogador do clube, em que surgiu, de 1992 a 97. Era titular na melhor campanha de todos os tempos no Campeonato Brasileiro, semifinalista em 96. Agora treinador, reescreve a história da base.

"É o primeiro grande clube que trabalho e me dá uma condição muito boa. É uma coisa que não tive nas outras equipes que passei", ressalta. Por falar em condições, Augusto também se preparou para a função que ocupa, o que define como fundamental. "Não é todo ex-atleta que pode ser treinador, porque envolve muitas coisas. Estudei no Japão, fiz cursos em Minas Gerais, faculdade em Brasília. A experiência como jogador não basta".

Na década de 90, depois de deixar o Goiás, Augusto passou com sucesso pela Portuguesa no biênio 97-98. No primeiro ano, ficou entre os oito do Brasileiro, e no segundo acabou semifinalista. Comprado pelo Corinthians para o lugar de Sylvinho, foi perseguido pelos torcedores depois de falhar feio em clássico com o Palmeiras. Kléber, que emergia da base, assumiu o lugar e não largou mais.

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Fonte: Terra
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