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Dadá Maravilha lamenta reconciliação tardia com Carlos Alberto

25 out 2016 - 14h21
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Campeão do mundo ao lado de Carlos Alberto Torres em 1970 e um dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro, Dadá Maravilha comentou sobre sua relação turbulenta com o Capita do tri, que morreu no começo de tarde desta terça-feira vítima de um infarto fulminante em São Paulo.

"Nós ficamos inimigos, fomos para a Seleção Brasileira no México e não conversávamos", afirmou Dadá em conversa com o ESPN. À época no Atlético-MG, Dadá se desentendeu com Carlos Alberto durante uma partida em que o Capita tentou lhe acertar um chute no rosto.

Após anos de desentendimento com Carlos Alberto, Dadá lamentou a reconciliação tardia com o companheiro de Seleção. "O tempo passou, o Brasil foi tetra e ele de um lado, eu do outro. Em uma festa do tri, eu estava brincando com o Gérson e o Rivelino e eu brinquei que nem de táxi ele pegava o Dadá. Nós rimos e ele chegou em mim e falou 'nós somos duas crianças, né Dadá?'. E eu falei que tudo que eu queria era dar um abraço. E a gente deu. E voltamos a conversar", contou o carioca, quinto maior artilheiro do futebol brasileiro, com mais de 900 gols.

"De qualquer maneira, quero te pedir desculpa, Capita. Fica essa triste lembrança da criancice dos dois", se desculpou Dadá, reafirmando que recentemente os dois recuperaram o contato e que ultimamente eram, inclusive, "amigos de se falarem pelo telefone".

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Relembrando o título de 1970, Dadá também comentou sobre a faixa de capitão. "Eu pensei, na realidade, que o capitão seria o Gérson, mas a maioria venceu e ele foi. Naquele momento, que estávamos brigados, queria que ele 'morresse'. Depois reatamos nossa amizade", completou, emocionado.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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