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Dirigente inglês não quer "nova geração" de vítimas de abusos sexuais no país

25 nov 2016 - 17h55
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O presidente da federação inglesa de futebol (FA), Greg Clarke, garantiu nesta sexta-feira que a prioridade nesse momento da entidade é garantir que não haja uma "nova geração" de jovens que sofreram abusos sexuais em clubes do país, em resposta ao escândalo que explodiu nesta semana.

Sete ex-jogadores, um deles que preferiu não revelar a identidade, acusaram em diferentes momentos a Barry Bennell, antigo funcionário do Crewe Alexandra, que mantinha vínculo com o Manchester City, e também de outros pequenos clubes.

Chris Unsworth, Jason Dunford, Paul Stewart, Steve Walters, Andy Woodward e David White contaram que foram violentados, em caso que revoltou a sociedade inglesa.

"Quero deixar claro que compartilho da dor das vítimas. Asseguramos que iremos investigar este caso para que não haja uma nova geração de vítimas, e para que aqueles que sofreram abusos, recebam ajuda de verdade", afirmou o dirigente.

Clarke se reuniu hoje no estádio de Wembley, em Londres, com Andy Woodward, primeiro ex-jogador que reconheceu ter sido violentado.

"Temos dois objetivos primordiais: assegurar que as vítimas se sintam seguras na hora de contar esses fatos", garantiu o presidente da FA.

Bennell, que mudou o nome para Richard Jones, tem 62 anos e há quase duas décadas foi condenado pela justiça a nove anos de prisão após admitir 23 acusações de abuso sexual contra meninos de 9 a 15 anos de idade.

Há dois anos, Bennell foi condenado a dois anos por abusar de uma criança de 12, em Macclesfield. Apesar disso, o ex-funcionário do clube inglês está em liberdade.

EFE   
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