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Antes de final, Zé Roberto se diz prejudicado no Fla

29 abr 2009 - 08h58
(atualizado às 09h01)
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Prestes a disputar o título do Campeonato Carioca com o Botafogo, seu ex-clube, Zé Roberto decidiu desabafar sobre seu momento no Flamengo, principalmente depois de outra tarde infeliz na primeira partida decisiva do Estadual, quando foi substituído. O meia justifica que está fora de sua posição de origem, afirma ter dificuldades em atuar como atacante e garante que já expôs seu problema em uma conversa com o técnico Cuca. O jogador ainda lamenta o fato de a torcida não entender seu problema de posicionamento.

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Zé Roberto chegou à Gávea com status de principal reforço da temporada e ganhou a camisa 10 do Flamengo. Com o mesmo peso do místico número surgiram a pressão e as vaias pelas atuações abaixo da média. Para piorar, nesta quarta ele ainda pode ficar fora do jogo contra o Fortaleza, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil.

"Estou tendo dificuldades. Jogo numa posição em que nunca atuei, nem no Vitória, nem no Botafogo... e não me sinto bem. Jogar como atacante, cair para os lados do campo, dificulta muito. Já conversei com o Cuca, mas é a opinião dele sobre o esquema tático, onde acredita que cada jogador vai render. Não faço polêmica com treinador, mas não tem dado certo para mim. Fui escolhido e agora sou cobrado", declarou Zé Roberto.

O tom baixo de voz é marca registrada do jogador, que não se altera ao comentar sobre estar fora de posição e as vaias da torcida. "Jogadores como o Leonardo Moura, que está há anos na Gávea, Juan, Ibson... A torcida vaia. A cobrança é natural, mas muitos torcedores não entendem que eu estou jogando fora da minha posição de origem. Mas não deixo as vaias mexerem com a minha cabeça".

Foi justamente Cuca o principal aliado na contratação de Zé Roberto, que estava em baixa na Alemanha. Quando se juntou ao grupo, em janeiro, na Granja Comary, em Teresópolis, o meia tinha alguns quilos de sobra, assim como disposição para atuar onde Cuca achasse necessário.

Depois de não render no ataque, ele, enfim, admite: "talvez seja falta de opção do Cuca. Domingo, foi um dia atípico. Quando estava 1 a 0, as coisas funcionaram, depois nada deu certo para mim. Eu mesmo me cobro. Recebi críticas, vaias e cobrança maior por ser o camisa 10".

Zé Roberto quer atuar como o número sugere. Para ele, jogar no ataque pesa mais do que o místico número.

Zé Roberto defendia o Schalke 04, da Alemanha, antes de chegar ao Flamengo
Zé Roberto defendia o Schalke 04, da Alemanha, antes de chegar ao Flamengo
Foto: Agência Lance
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