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Cícero deixa conforto do Rio para ajudar o São Paulo a quebrar jejum

16 jan 2017 - 14h44
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Último dos quatro reforços do São Paulo para a temporada 2017 a ser apresentado, Cícero recebeu nesta segunda-feira a camisa 8 das mãos do diretor de futebol do clube, José Jacobson Neto, que já considera o meio-campista "o nosso novo titular". Com 32 anos, o jogador deixou "o conforto do Rio", onde atuou pelo Fluminense entre 2014 e 2016, para ajudar o clube paulista a voltar a conquistar títulos, o que não acontece desde a Copa Sul-Americana de 2012, quando fez parte do último Tricolor campeão.

"Venho para cá muito motivado. Saí do conforto do Rio de Janeiro, minha esposa é de lá. Mas jogador de futebol não pode viver na zona de conforto. Tenho um desafio na minha vida de a cada ano ganhar pelo menos um título. Esse é o pensamento", afirmou, em entrevista coletiva concedida em Bradenton, onde o elenco realiza pré-temporada.

Esta será a segunda passagem de Cícero pelo São Paulo. Somando-se os anos de 2011 e 2012, ele marcou 16 gols em 92 partidas. Sua expectativa de voltar a trabalhar com Rogério Ceni, agora técnico, é a melhor possível. O meio-campista vislumbra terminar 2017 comemorando títulos ao lado do ex-goleiro.

"Vou ser sincero: estou muito feliz com esse novo desafio dele. É um cara vitorioso, e por que não ser vitorioso como treinador também? Imagina no fim do ano todos se abraçando com títulos? É uma satisfação enorme. Vai juntar o útil ao agradável", projetou.

Considerado peça fundamental no então time dirigido por Ney Franco - que não tinha boa relação com Ceni -, Cícero voltou a falar em desafio para explicar por que trocou o São Paulo pelo Santos no início de 2013 e citou o carinho que tinha da torcida tricolor.

"Na época, saí por questões contratuais. Pessoas de dentro do São Paulo falavam para eu não sair, houve interesse de outro clube. Jogador pensa em desafios e não pode viver na zona de conforto. Saí para algo melhor para mim individualmente, e retorno agora muito feliz", garantiu o novo camisa 8.

"Não foi por questão de rendimento. Se não me engano fiz 16 gols em 92 partidas. Nas ruas, até em outros clubes, o torcedor mostrava carinho, dizia que eu fui injustiçado. Agora é outro momento. Passaram cinco anos e muda muita coisa na vida", concluiu.

Cícero, que participou da vitória do São Paulo por 9 a 2 no jogo-treino contra o Boca Ratón no domingo, pode reestrear com a camisa tricolor nesta quinta-feira, quando a equipe enfrenta o River Plate, da Argentina, às 22 horas (de Brasília), pelas semifinais da Copa Flórida. O duelo será realizado em St. Petersbourgh.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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