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Comprometimento resgatado e inovação: a 1ª semana do técnico Ceni

11 jan 2017 - 08h03
(atualizado às 08h03)
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Terminada a primeira semana de Rogério Ceni à frente do comando técnico do São Paulo, os jogadores já puderam notar uma nítida diferença no astral do elenco. Mais intensidade e competitividade durante os treinos dirigidos pelo ex-goleiro nos últimos sete dias resgataram o comprometimento dos atletas, segundo Rodrigo Caio.

Um dos líderes da equipe, o zagueiro foi protagonista de uma polêmica entrevista em novembro do ano passado, quando atestou contra a falta de vontade da equipe e aprovou, na ocasião, uma "limpa geral" no plantel, que correu risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2016. Menos de dois meses depois, o cenário é outro no São Paulo.

"Na minha opinião, (o problema de falta de vontade) já foi resolvido. Pelo pouco tempo que a gente teve, já deu para ver isso pela forma competitiva em que todos estão treinando", afirmou Rodrigo Caio à Espn Brasil, na última terça-feira, quando Ceni completou uma semana como técnico do Tricolor.

"O Rogério já deixou bem claro para nós que vai jogar quem estiver melhor. Isso faz com que a equipe cresça e os jogadores dentro de campo briguem pela posição sadiamente. Cada um faz com que o companheiro ao lado acorde e esteja ligado para que não fique para trás", acrescentou.

Foram seis treinos de campo comandados pelo ídolo são-paulino desde que a delegação desembarcou na cidade de Bradenton, na Flórida. Durante as atividades, Ceni exigiu bastante intensidade dos atletas e promoveu competitividade entre eles. A rouquidão do treinador denuncia a forte cobrança nos trabalhos.

"Esse pouco tempo de treinamento deu para ver a forma competitiva do Rogério. O jeito que ele quer que o time jogue. Acredito que estamos no caminho certo, tem muita coisa a ser trabalhada, muita coisa para corrigir, o Rogério fala isso diariamente e esperamos dar conta do recado dentro de campo", relatou o camisa 3.

No entanto, não são apenas os berros do comandante que chamam atenção nos treinos. Os métodos atualizados e inovadores vêm surpreendendo os jogadores.

"Os treinos - quando abre o campo, quando fazemos 11 contra 11, alguns outros trabalhos de ataque contra defesa, de três contra dois - são muito diferentes. Nunca tinha feito antes. São trabalhos curtos, mas intensos em que saímos mortos", revelou o defensor, que prometeu uma outra postura do time em 2017.

"Estamos nos preparando bem, podem ter certeza que vocês verão um São Paulo com muita vontade, determinação e sede em vencer, porque o nosso treinador tem essa sede e nós jogadores compraremos a ideia dele", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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