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Diniz revela declaração de Tchê Tchê e defende estilo "explosivo"

20 fev 2017 - 07h20
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O técnico Fernando Diniz já foi bastante elogiado pelo seu desempenho no comando do Osasco Audax no Campeonato Paulista do ano passado, mas, desde então, enfrenta críticas por adotar um estilo "explosivo" na beira do campo, criticando bastante alguns jogadores da sua equipe. Alheio à polêmica, ele explicou o motivo das suas ações e disse que não tem qualquer problema com jogadores que passaram pelo clube da Grande São Paulo.

"Eu posso contar um exemplo do Tchê Tchê aqui", disse o treinador, convidado do programa Mesa Redonda da TV Gazeta, no último domingo, que foi o responsável por entregar o prêmio de melhor volante do Campeonato Brasileiro de 2016 ao seu ex-atleta, um dos destaques da campanha do Palmeiras.

"Eu vim de última hora para o Troféu Mesa Redonda e foi algo muito legal. Na hora em que eu entreguei o prêmio para o Tchê Tchê, ele virou para mim e falou: "Pô, eu te amo, cara". Nossa, cara, é algo que arrepia", contou o comandante, revelando que a relação com o meio-campista nem sempre foi assim.

"Quando eu cheguei no Audax, o Tchê Tchê não me suportava. Ele ficava bravo porque eu cobrava, falava que ele tinha que mudar, que se ele continuasse daquela forma ele não ia dar certo. Então é uma relação que começou daquele jeito e hoje está assim. É um negócio de participar da formação de um cara. Em 2014 e 2015 o Tchê Tchê nem jogava, mas mostrou que tinha potencial", avaliou Diniz.

Para o treinador, outra coisa que deveria ser melhor avaliada nas críticas ao seu trabalho é o fato de que, sempre que cotado para um time grande, ele seja apontado como dono de um estilo que "não daria certo nesse tipo de equipe".

"Eu ouço isso muitas vezes, mas a minha preocupação não é de ir para um time grande. Eu tenho o meu estilo e, se isso vai me levar para um time grande, muito bom, mas não estou lá para isso. Minha preocupação é fazer o melhor que eu posso, tenho uma consciência tranquila a respeito disso", comentou, negando que abuse do poder na relação com os comandados.

"Eu tenho meu estilo sincero e sempre procuro passar para eles quando as coisas estão erradas. Tem jogador que trabalha comigo há quatro anos, já teve chance de sair e preferiu ficar. Se fosse tão ruim assim trabalhar comigo, acho que isso não aconteceria", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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