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Xodó de Kazim, Jabá tenta superar diferença da base para o profissional

24 fev 2017 - 17h22
(atualizado às 17h22)
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Após o final do treino do Corinthians na manhã desta sexta-feira, o atacante Léo Jabá caminhou lentamente para fora do gramado, acompanhado pela assessoria de imprensa do clube, e mostrou toda sua timidez a partir do momento em que respondeu a primeira pergunta sobre seu desempenho. O nervosismo do jovem de 18 anos, porém, desapareceu quando um grito vindo próximo da entrada do hotel do CT Joaquim Grava interrompeu a conversa com os jornalistas.

"Ei, Jába", bradou o atacante Kazim, dando uma entonação mais forte para a primeira sílaba e provocando uma sonoridade diferente ao nome da joia corintiana. "Jába, aqui", continuou o inglês/turco até o jovem virar a cabeça para olhá-lo. Aparentando satisfação com a obediência da revelação corintiana, ele só abriu um sorriso e continuou caminhando às dependências internas do CT, não sem antes chamar Arana de "moleque folgado" e dar uma gargalhada.

"Desde que eu cheguei da Seleção (sub-20), ele (Kazim) se engraçou comigo, dá uns tapas na cabeça, essas brincadeiras dos mais velhos", comentou o corintiano, que já havia sido apadrinhado por Emerson Sheik quando treinou algumas vezes com os profissionais em 2015. Para ele, sua simplicidade é o que atrai a simpatia dos mais experientes.

"Acho que porque sou bem simples, bem brincalhão, esse é meu jeito. Acho que por isso que eles gostam de mim, pelo fato de eles serem humildes também e terem vindo de lugares mais simples. Eles veem que eu sou um moleque sonhador, que está aqui para ajudar", teorizou Jabá, titular nos dois últimos jogos da temporada e provável presença na equipe inicial para encarar o Mirassol, neste sábado, às 19h30 (de Brasília), fora de casa.

"Sempre sonhei com esse momento, sempre trabalhei por isso desde a base. Fico muito feliz pela oportunidade que me deram, mas sei que ainda tenho que trabalhar muito para virar titular. Estou recebendo a oportunidade e aproveitando ao máximo, ajudando meus companheiros", avaliou, exemplificando diferenças do profissional com as categorias de base.

"Não tem nada a ver com a base (risos). Quando eu subia para completar treino, já via a diferença. O ritmo é outro, o deslocamento é outro. É importante estar aqui porque a gente aprende e fica mais experiente. O ritmo de jogo, a tática é muito diferente", concluiu Jabá.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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