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Fifa lembra de partida na Copa 2002 para defender uso de vídeo

16 dez 2016 - 10h00
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A Fifa está decidida a tornar o recurso de vídeo dentro das partidas de futebol um costume, e planeja que a ferramenta já esteja consolidada dentro do esporte para que seu uso seja feito na próxima Copa do Mundo, em 2018, na Rússia. E usa como argumento os jogos com grandes polêmicas de arbitragem no passado, que não voltarão a acontecer quando o auxílio externo estiver valendo.

O ex-árbitro suíço Massimo Busacca, parte do Departamento de Desenvolvimento da Fifa, que é liderado pelo ex-jogador holandês Marco Van Basten, é um dos responsáveis por definir a utilização do recurso de vídeo no Mundial de Clubes deste ano, após já ter incluído em amistosos, com o o último duelo entre Itália e França. E lembrou o emblemático confronto entre Espanha e Coreia do Sul, nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2002, marcado por erros crassos da arbitragem que resultaram na eliminação da Fúria na competição.

Dois gols legítimos do time espanhol foram anulados naquela ocasião. O jogo acabou indo aos pênaltis, e a Coreia do Sul se classificou após as cobranças. Na fase seguinte, novas decisões polêmicas do juiz acabaram prejudicando a Itália, que também caiu diante dos asiáticos, eliminados apenas na semifinal para a Alemanha. Os dois jogos, para Busacca, teriam desfecho mais justo se na época o auxílio de vídeo já existisse, e devem ser tomados como exemplo para a implementação da medida.

O suíço, por fim, admite que é necessário ensinar melhor sobre a medida aos jogadores e treinadores, que de início se mostrarão contrários ao uso, mas ressalta que toda novidade é vista com maus olhos no início, e que as polêmicas desaparecerão ao passo que o recurso de vídeo virar um costume.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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