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Grandes clubes optam cada vez mais por técnicos alternativos

20 mar 2017 - 13h43
(atualizado às 13h43)
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Ao anunciar no domingo (19) a contratação de Milton Mendes, o Vasco deu sequência a uma tendência cada vez mais presente entre os grandes clubes do futebol brasileiro. Abrir mão de técnicos de renome para dar oportunidade a outros, novatos ou de currículo apenas mediano.

Roger Machado chegou ao Atlético-MG para a temporada 2017 (Técnico)
Roger Machado chegou ao Atlético-MG para a temporada 2017 (Técnico)
Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG / LANCE!

Passou o tempo em que Vanderlei Luxemburgo, Luiz Felipe Scolari e Muricy Ramalho, hoje aposentado, eram citados toda vez que havia uma brecha no mercado brasileiro. O primeiro está parado há nove meses e Felipão foi acolhido pelo futebol chinês.

Incluem-se nessa turma Cuca, Levir Culpi e Marcelo Oliveira, todos sem time, e Oswaldo de Oliveira, atualmente no Catar.

Agora no Vasco, Milton Mendes só teve uma passagem em clube de ponta, o Atlético-PR, e sua permanência por lá foi rápida – somente cinco meses ao longo de 2015. A aquisição do clube carioca seria proporcional à do Palmeiras, que optou recentemente por Eduardo Baptista, também promissor, mas sem títulos de expressão.

A esses dois exemplos pode-se acrescentar ainda o do Internacional. No final de 2016, após o rebaixamento para a Série B do Brasileiro, o clube contratou Antônio Carlos, o Zago, cuja experiência como treinador de times de elite do País se resume a três meses à frente do Palmeiras em 2010.

Outros grandes têm apostado numa nova safra, como é o caso do Flamengo (Zé Ricardo), Corinthians (Fábio Carille) e Botafogo (Jair Ventura). Nesse grupo, porém, o mais emblemático é Rogério Ceni, dono de uma carreira brilhante como jogador e que agora debuta como técnico do São Paulo.

O caso de Roger, do Atlético-MG, se encaixaria no mesmo perfil, uma vez que começou a carreira faz pouco tempo, em 2014.

Em sentido oposto, com interesse de investir em técnicos com mais bagagem, estão poucos dos clubes mais populares do Brasil. O Cruzeiro aposta em Mano Menezes, o Fluminense, em Abel Braga, e o Grêmio abraçou novamente Renato Gaúcho. Essa lista traz ainda o Santos, comandado por Dorival Júnior desde 2015.

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