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Hope Solo é suspensa da seleção dos EUA por seis meses após polêmica

24 ago 2016 - 23h01
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A Federação de Futebol dos Estados Unidos suspendeu, nesta quarta-feira, a goleira Hope Solo por seis meses, após a norte-americana ter chamado as jogadoras da seleção da Suécia de "covardes", na semifinal dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

"Os comentários da Hope Solo depois da partida contra a Suécia durante os Jogos Olímpicos de 2016 foram inaceitáveis e não condizem com a conduta que se requer de nossa Seleção Nacional. Além da arena atlética, e além dos resultados, as Olimpíadas celebram e representam o ideal do jogo limpo e respeitoso. Nós esperamos que todos que nos representam cumpram isso, sem exceções", disse o presidente da Federação dos Estados Unidos, Sunil Gulati, em comunicado oficial.

De acordo com a revista norte-americana Sports Illustrated, Hope Solo teria dito após a eliminação nos pênaltis para a Suécia que os Estados Unidos teria jogado com um bando de covardes e "o melhor time não venceu hoje, eu acredito nisso".

A suspensão de seis meses é válida para a seleção dos Estados Unidos, mas não para seu clube, o Seattle Reign FC. Essa não é a primeira confusão envolvendo a goleira norte-americana, que já foi afastada da seleção por mau comportamento.

"Levando em conta os recentes casos envolvendo Hope, assim como a conversa privada que tivemos, U.S. Soccer determina que essa é o ato disciplinar apropriado", finaliza Gulati.

A jogadora utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre o assunto, dizendo estar muito triste pela decisão e afirmando seguir com a mesma paixão pelo futebol.

Confira a mensagem publicada por Hope Solo em sua rede social oficial:

Por 17 anos eu dediquei minha vida à seleção feminina dos Estados Unidos e fiz o trabalho de uma jogadora profissional de futebol do único jeito que soube - com paixão, determinação, e comprometimento para ser a melhor goleira no mundo, não só para o meu país, mas para melhorar o nível do esporte para a próxima geração de mulheres. E com muito mais a dar, eu estou triste com a decisão da Federação de rescindir meu contrato. 

Eu não posso ser a jogadora que eu sou sem ser a pessoa que eu sou, até quando eu não fiz as melhores escolhas ou falei as coisas certas. Em toda a minha carreira eu quis o melhor para esse time, para essas jogadoras e para o futebol, e vou continuar perseguindo esses objetivos com a mesma paixão que eu sempre tive

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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