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Ídolo de Grêmio e Palmeiras, Arce reassume comando da seleção paraguaia

3 ago 2016 - 17h13
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Ídolo de Grêmio e Palmeiras, o ex-lateral paraguaio Francisco Arce foi anunciado ontem como treinador da seleção paraguaia, cargo que estava vago desde que o argentino Ramón Diaz pediu demissão, após a eliminação ainda na primeira fase da Copa América, disputada em junho nos Estados Unidos.

Esta é a segunda vez que Arce vai dirigir a 'Albirroja'. Ele comandou a seleção nacional de 2011 até 2012, mas não conseguiu bom desempenho nas Eliminatórias e acabou demitido. O Paraguai ocupava, então, a penúltima colocação e acabaria terminando em último, ficando pela primeira vez fora de um mundial, desde a Copa de 1998, quando a competição passou a contar com 32 seleções.

A apresentação do treinador, que terá a missão de conduzir o Paraguai nas Eliminatórias para a Copa de 2018, está marcada para o próximo sábado (6).

No início de setembro, Arce terá seus dois primeiros compromissos nesta volta à seleção. No dia 1º, o Paraguai recebe o Chile no Defensores del Chaco. Já no dia 6, viaja ao Uruguai para encarar o líder da competição, no Estádio Centenário.

A classificação para o Mundial da Rússia significaria uma redenção para Arce após as duras críticas que recebeu da imprensa e de ex-companheiros de seleção no breve período em que esteve à frente da seleção paraguaia.

Substituindo o argentino Gerardo Martino em 2011, ele durou apenas cinco jogos em sua primeira passagem como técnico, somando três derrotas, um empate e uma vitória. Foi, sem dúvida, um duro golpe para jovem treinador, que tinha surpreendido como técnico do Rubio Ñu ao conquistar o acesso para a primeira divisão nacional.

Este trabalho o levou à seleção pela primeira vez, e embora não tenha brilhado, adquiriu experiência para os próximos desafios na carreira.

O primeiro deles foi pelo Cerro Porteño, pelo qual conquistou o torneiro clausura de 2013 de forma invicta. Em 2015, no comando do Olímpia, ele também conquistou o clausura, tirando o tradicional clube de uma fila de quatro anos sem títulos.

Dirigindo o Guarani nesta temporada, onde realizou um Apertura modesto, embora tenha feito a equipe jogar um bom futebol, ele atendeu ao chamado da Associação Paraguaia de Futebol.

A apenas quatro pontos do líder Uruguai, o desafio de Arce é tirar a 'Albirroja' da sexta colocação atual, fora da zona de classificação direta para a Copa de 2018, e conseguir, ao menos, a quarta posição.

A presença ou não do Paraguai no mundial da Rússia determinará se nesta ocasião se cumprirá ou não o ditado do cinema de que "sequências nunca são boas".

EFE   
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