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Ídolo, Neymar não se sente intocável e diz não ligar para faixa de capitão

27 jul 2016 - 09h28
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Aos 24 anos, Neymar é a maior referência técnica da Seleção Brasileira olímpica, formada majoritariamente por atletas abaixo dos 23. Ao lado do goleiro Fernando Prass, o craque é o maior líder no grupo, cargo que entre os boleiros recebe o apelido de "presidente". No entanto o atacante do Barcelona não se sente intocável entre os jogadores.

"Eu não me sinto presidente, não me sinto intocável. Eu tento chegar mais perto deles (jogadores da Seleção), estar cada vez mais próximo. Querendo ou não, para quem está começando encontrar um ídolo na Seleção faz diferença. Fazer o papel de referência para meninos tão bons de bola para mim é um orgulho, é maravilhoso. Tento deixá-los à vontade, brincar para me verem como companheiro de equipe", disse o atleta.

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Da mesma forma com que Neymar e Prass são os maiores líderes da Seleção olímpica, os dois são apontados como candidatos para usar a faixa de capitão nos Jogos Rio 2016. O atacante, porém, se mostrou despreocupado sobre o assunto, postura que já havia sido adotada pelo goleiro palmeirense.

"Não me preocupa a questão do capitão. Independentemente de quem seja, todos têm liberdade de conversar, gritar, auxiliar a equipe da melhor maneira possível. A braçadeira é uma coisa mais simbólica hoje em dia. Sabemos da relevância de cada um em campo, todos se sentem importantes, não é só um cara, muito pelo contrário. Até os que estão no banco têm direito de falar, expor pensamento", disse o craque, que ainda comentou sobre como tem sido o trabalho sob o comando do técnico Rogério Micale.

"Ele (Rogério Micale) tenta ensinar o jogador para que possa entender o trabalho. Ele manda um Whatsapp antes para que possamos saber mais ou menos o que será feito, e ali procura explicar. Ele tem pouca experiência, mas um grande futuro, está sendo uma honra. Estamos no caminho certo, ele está nos levando ao caminho certo."

Por fim, o jogador ainda revelou um pedido especial do técnico para que alguns assuntos fossem omitidos das conversas com a imprensa.

"Micale gosta de conversar, não só comigo, mas com o time inteiro. Aproveitamos para trocar ideia, ele explica mais sobre posicionamento da equipe, o meu, tudo que não posso falar muito, senão acaba sendo ruim (risos). Ele quer saber a opinião de todo mundo, se todos estão entendendo. Gosta de trocar opiniões e eu acho isso muito importante", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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