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Infantino quer Copa do Mundo com 40 seleções e 2 vagas a mais para a África

29 set 2016 - 15h59
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou nesta quinta-feira que deseja ampliar para 40 o número de seleções participantes da Copa do Mundo e que pelo menos duas delas representem países da África.

"A África tem um papel muito importante no futebol e se beneficiará dos programas de investimento. Devemos empreender ações que permitam a África ocupar o lugar que merece no mundo do futebol. É meu desejo que em um Mundial de 40 equipes haja pelo menos duas vagas mais para a África e a confederação do continente deve apoiar a Fifa para tornar isso possível", disse Infantino.

As declarações foram dadas pelo dirigente no Congresso Extraordinário da Confederação Africana de Futebol (CAF) no Cairo, onde Infantino também afirmou que o "vento das reformas está soprando e com o apoio de todos estará no bom caminho".

Acompanhado da secretária-geral da Fifa, a senegalesa Fatma Samoura, Infantino presidiu a reunião na qual a CAF elegerá dois de seus representantes no novo Conselho da Fifa que substituirá o atual Comitê Executivo. Além disso, foram aprovadas mudanças no estatuto do órgão para adequá-los aos da entidade máxima do futebol mundial.

Os dois representantes eleitos pela CAF hoje são o vice-presidente da entidade, Almamy Kabele (Guiné), e o atual membro do Comitê Executivo da Fifa, Kwesi Nyantakyi (Gana). Eles se unirão no novo conselho ao presidente da CAF, Issa Hayatou (Camarões), além de Hani Abo Rida (Egito), Constant Omari (República Democrática do Congo), Tareq Bouchamaoui (Tunísia) e Lydia Nsekera (Burundi).

O presidente da CAF, Issa Hayatou, também tomou a palavra para expressar seu sonho de ver uma equipe da África campeã mundial e também para lembrar o 60º aniversário da confederação em 2017.

"Será um ano que marcará o começo de uma nova etapa para suas competições e oferecerá o contexto para um impulso decisivo. Não tenho nenhuma dúvida que juntos, unidos como sempre estivemos, seremos capazes de enfrentar os desafios do futuro", disse.

EFE   
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