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Neymar pai rebate DIS: “por que não mostram o contrato?”

7 mai 2016 - 20h43
(atualizado às 21h38)
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Foto: EFE

O pai de Neymar não engoliu as recentes declarações de Roberto Moreno, diretor da DIS, sobre o seu filho e decidiu se manifestar. Sentindo-se traído, o executivo afirmou que o craque do Barcelona “não pode ser exemplo para nossos filhos” e o pai do jogador rebateu com uma publicação em sua conta no Instagram, pedindo que o grupo torne público o contrato que tinham com o atleta.

“Quando me atacam, ainda consigo segurar. Quando questionam o futebol do meu filho, também não me intrometo. Opiniões são pessoais e respeito todas. Mas quando atacam minha família e meus filhos, aí merecem pelo menos um comentário. Porque não mostram o contrato feito entre a minha família e seu “grupo de investimento”? Rapidamente as pessoas de bom senso perceberão a verdade”, declarou na rede social.

O fundo de investimento DIS processa Neymar por acreditar que o atleta fraudou a sua negociação com o Barcelona em 2013. Com 40% dos direitos, o grupo acredita que o valor declarado no negócio – 17,1 milhões de euros – não corresponde à realidade, declarando que o negócio pode ter atingido a casa dos 100 milhões de euros.

Na Espanha para a audiência dessa ação, o diretor da DIS Roberto Moreno, em entrevista ao jornal Marca, fez duras críticas ao Neymar. “Nos sentimos traídos, fraudados e enganados. Cuidamos dele quando era jovem e chegou um momento em que ele nos enganou. Neymar não pode ser exemplo para nossos filhos, nem um ícone, quando é investigado por fraude e corrupção”, desabafou Moreno.

Em declaração oficial, o próprio camisa 11 do Barcelona refutou as acusações do grupo. “O valor que a DIS alega ter sido pago pelo Barcelona a Neymar Jr. refere-se à aquisição da preferência para que ele optasse pelo clube espanhol ao fim de seu ciclo no Santos, o que ocorreu após pagamento da multa rescisória em 2013. Esta preferência foi autorizada em documento oficial pelo Santos e permitiu que o atleta fizesse seu plano de carreira, não tendo relação alguma com o contrato vigente com o clube paulistano, cuja multa rescisória foi devidamente paga, com 40% do valor destinado à DIS”, concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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