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Grupo chinês Suning adquire 70% da Inter de Milão

6 jun 2016 - 10h41
(atualizado às 14h29)
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O grupo chinês Suning anunciou em entrevista coletica concedida nesta segunda-feira em Nanquim, no leste da China, a aquisição de 70% da Inter de Milão por 270 milhões de euros.

A compra foi anunciada na presença dos presidentes do clube e do grupo Suning (Erick Thohir e Zhang Jingdong, respectivamente), do vice-presidente da Inter de Milão, Javier Zanetti, e do executivo-chefe Michael Bollingbroke.

A aquisição foi concretizada ao longo do fim de semana na sede central da companhia chinesa (em Nanquim). O grupo Suning começou como marca de eletrodomésticos e nos últimos anos passou a investir em negócios imobiliários e financeiros, até se tornar a terceira maior empresa privada do país.

70% da Internazionale agora pertence a grupo chinês
70% da Internazionale agora pertence a grupo chinês
Foto: Internazionale de Milao / Divulgação

"Estamos confiantes que a imensa influência da Inter de Milão no mundo fará da Suning uma marca muito conhecida internacionalmente", destacou o presidente Zhang após o anúncio do acordo.

Thohir, o empresário indonésio que se tornou em sócio majoritário da Inter em 2013, destacou que a operação "ajudará a desenvolver o futebol italiano globalmente" e mostra que o futebol "já não tem fronteiras".

Com 108 anos de história, 18 títulos do Campeonato Italiano e três da Liga dos Campeões, a Inter de Milão passa a ser o clube europeu mais vitorioso em mãos chinesas, duas semanas após o consórcio Recon, presidido por Tony Jiantong Xia, assumir o controle do Aston Villa por 78 milhões de euros.

Em 1978, a Inter de Milão foi um dos clubes europeus pioneiros e o primeiro italiano a disputar um amistoso na China, conforme lembrou Thohir, que prometeu que o clube repetirá essa experiência nos próximos cinco anos.

No ano passado, a ofensiva de empresas chinesas ao futebol europeu começou com a compra de 20% do Atlético de Madrid pelo gigante imobiliário e do entretenimento Wanda Group por 45 milhões de euros.

A mesma quantia seria investida meses depois pelo também chinês Rastar Group por 45,1% do Espanyol, participação que a marca espera ampliar para 56%.

EFE   
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