Acordo entre Uefa e ECA deve manter atual formato da Liga dos Campeões
A Uefa e a Associação Europeia de Clubes (ECA, na sigla em inglês) de futebol chegaram a um princípio de acordo para continuar com o atual formato de Liga dos Campeões, com 32 equipes, para o triênio 2018-2021, e desprezou, por enquanto, a ideia de uma "superliga" continental sugerida pela ECA.
Uma fonte próxima às negociações antecipou à Agência Efe que o princípio de acordo deverá ser oficializado na quinta-feira (25).
"Trata-se de um acordo muito difícil e histórico, pois garante a continuidade do modelo 'Champions', embora com pequenas alterações na forma de se avançar à fase de grupos, com as principais Ligas (Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália) com mais representantes diretos", destacou a fonte .
A pretensão inicial da ECA era, segundo esta fonte, fazer "uma 'superliga' de modelo fechado".
No início deste ano, gigantes europeus integrantes da ECA, liderados pel Bayern de Munique, da Alemanha, não descartaram a hipótese da criação de uma 'superliga' continental como forma de aumentar as receitas de televisão.
Segundo a imprensa, o bloco que apoiaria este novo formato seria composto por Juventus, Milan, Roma, pela Itália; Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid e Sevilla, pela Espanha; Manchester United, Manchester City, Arsenal, Chelsea, Liverpool e Tottenham, pela Inglaterra; e Bayern de Munique, Borussia Dortmund, Schalke e Bayer Leverkusen, pela Alemanha.
"Se garante um ano e meio de paz e se ganha tempo para estudar o modelo para depois de 2021", concluíram as fontes consultadas pela Efe.
O presidente do comitê de competições de clubes da Uefa, o português Fernando Gomes, liderou as negociações com a ECA, junto aos presidentes adjuntos Michael van Praag, presidente da Federação Holandesa, e o diretor da Federação inglesa, David Gill.
Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), assumiu um mandato de quatro anos na Uefa, em julho do ano passado.
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