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Liga dos Campeões

De Lisboa a Milão: Real sob novo comando e Atlético com ataque remodelado

26 mai 2016 - 14h09
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Um Real Madrid sob novo comando e um Atlético de Madrid com ataque renovado são as grandes diferenças dos finalistas das Liga dos Campeões da Europa, em que os principais ídolos estarão em campo em Milão neste ano, depois de também terem atuado na decisão de Lisboa, em 2014.

A grande atração nos 'Blancos' está no comando do banco de reservas, que era ocupado pelo italiano Carlo Ancelotti e agora é liderado pelo francês Zinedine Zidane. Em 2014, o ídolo como jogador era auxiliar, e assumiu em janeiro como treinador efetivo, substituindo o espanhol Rafa Benítez.

A frente do elenco 'colchonero', mais uma vez estará o argentino Diego Simeone, que em dezembro deste ano poderá completar cinco anos no cargo.

Nos grupos de atletas, o Real apresenta menos mudança, repetindo 14 nomes dos que estavam aptos a atuar em Lisboa em 2014. O Atlético, por sua vez, terá oito remanescentes da partida em que acabou derrotado na prorrogação.

O time de Zidane tem as principais diferenças com relação a equipe de Ancelotti no gol e no meio. O costarriquenho Keylor Navas ganhou a posição embaixo das traves, enquanto dois anos atrás, Iker Casillas era o titular na 'Champions' e Diego López no Campeonato Espanhol.

No meio, Luka Modric, Isco e Casemiro permanecem, embora o último fosse pouco utilizado, sequer tendo sido relacionado para a final. Já Toni Kroos, James Rodríguez e Mateo Kovacic terão a chance de disputar a primeira decisão pelo clube.

Na defesa, com Dani Carvajal, Sergio Ramos, Pepe e Marcelo, e no ataque, com Gareth Bale, Karim Benzema e Cristiano Ronaldo, haverá manutenção, inclusive, dos titulares, embora alguns reservas como Danilo e Lucas Vázquez sejam novidades.

Entre os desfalques, talvez o mais sentido seja o do argentino Ángel Di María, que em período de problemas físicos de CR7, acabou se tornando protagonista do Real Madrid. Outros que saíram foram Xabi Alonso, desfalque na final por suspensão, e Sami Khedira.

No Atlético, também há mudanças no gol, como em todos os demais setores, aliás. Em 2014, Thibaut Courtois era o titular absoluto, condição que agora ostenta Jan Oblak, contratado já na temporada seguinte ao vice, quando o belga retornou ao Chelsea, clube que detinha seus direitos econômicos e esportivos.

Na defesa, entre outros, seguem Juanfran, Diego Godín, José Maria Giménez e Filipe Luís, que saiu e voltou. Miranda, que partiu para a Inter de Milão, acabou substituído pelo novato Stefan Savic, que disputa posição de titular para a decisão.

No meio, seguem Tiago, Koke e Gabi, três das principais referências da equipe, embora o português tenha perdido espaço por causa de grave lesão, dando espaço para Saúl Ñíguez, que na época estava cedido ao Rayo Vallecano. Outras caras novas são os volantes Augusto Fernández e Matías Kranevitter, e o meia Thomas Partey.

O setor mais modificado é o ataque, que não conta mais com Diego Costa, David Villa, ambos titulares em Lisboa, e Adrián López, que entrou em campo no decorrer da decisão de 2014.

Agora, o grande astro é Antoine Griezmann, artilheiro do clube na temporada com 32 gols. Os principais companheiros do francês são o ídolo 'colchonero' Fernando Torres, que voltou ao Atlético em janeiro do ano passado, e Yannick Carrasco. Outros atacantes do elenco também são novidades: Ángel Correa e Luciano Vietto.

EFE   
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