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Futebol Internacional

Procurador diz que incidente em Dortmund poderia ter sido pior

12 abr 2017 - 10h21
(atualizado às 10h24)
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O ataque a bomba feito ao ônibus do Borussia Dortmund nesta terça-feira, antes da partida contra o Monaco, válida pela Liga dos Campeões, poderia ter sido muito pior do que foi. Segundo o procurador da Polícia Federal alemã, havia pedaços de metal no explosivo que danificou o ônibus e feriu a mão do zagueiro Marc Bartra.

"Os explosivos tinham muitos fragmentos de metal e estavam preenchidos com pregos, estamos felizes que nada pior aconteceu. Um prego ficou preso no apoio de cabeça de um dos assentos, se tivesse atingido alguém teria causado danos gravíssimos. Estamos tratando o incidente como um ataque terrorista", afirmou o procurador em coletiva nesta quarta-feira, acrescentando que a bomba tinha um raio de alcance de 100 metros.

Ferido no ataque, o defensor espanhol passou por uma cirurgia em sua mão na noite desta terça e já passa bem. A partida foi cancelada e adiada para a tarde desta quarta, às 13h45 (de Brasília), no Signal Iduna Park, estádio do Dortmund e casa da melhor média de público do futebol europeu.

"Hoje não vamos jogar apenas por nós. Vamos jogar por todos. Seja Borusse, Bayer ou Schalker. Queremos mostrar que o terror e o ódio não podem determinar nossas ações. E vamos jogar por Bartra, que quer ver seu time vencer", afirmou, também em coletiva, o chefe executivo do Dortmund, Hans-Joachin Watzke.

O dirigente também pediu o apoio da torcida alemã e união para superar esse incidente. "O BVB sempre foi um clube que teve que lidar com dificuldades e essa é a situação mais difícil que tivemos nas últimas décadas. Estou certo de que vamos ser fortes e, unidos, vamos superar. Pedimos para o torcedor nos apoiar 90 minutos hoje. A equipe teve que digerir tudo isso em um curto espaço de tempo", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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