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Juventus dá boas-vindas a Higuaín, jogador mais caro do futebol italiano

26 jul 2016 - 15h06
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A Juventus confirmou e deu boas-vindas ao atacante argentino Gonzalo Higuaín nesta terça-feira, em uma operação que custou 90 milhões de euros (cerca de R$ 324 milhões) aos cofres do clube.

A transferência será quitada em duas parcelas de 45 milhões de euros durante as próximas duas temporadas, explicou a 'Velha Senhora' em comunicado divulgado hoje.

Higuaín assinou um contrato de cinco anos com a Juventus e receberá 7,5 milhões de euros por temporada (R$ 27 milhões), além dos benefícios relativos aos direitos de imagem.

A Juventus celebrou a chegada do artilheiro e ressaltou que o ataque do clube "se enriquece com outro grande jogador".

"É difícil falar de Higuaín e dizer algo que já não tenha sido dito. Atacante completo, de qualidades técnicas e físicas, e, sobretudo, dotado de um particular faro de gol que poucos tem no mundo", reconheceu o clube na nota.

A Juventus destacou o desempenho registrado pelo jogador em seus ex-times, como o River Plate, o Real Madrid e o Napoli, mas ressaltou que isso agora fica na história.

"A história se transforma em crônica, o passado em presente e, sobretudo, em futuro. E o futuro de Higuaín é branco e negro", conclui a Juventus no comunicado.

A 'Velha Senhora' divulgou uma foto do jogador em seu perfil do Twitter, com a mensagem "Bienvenido Pipita", usando o apelido de Higuaín entre os torcedores argentinos.

Higuaín, que marcou 36 gols no último Campeonato Italiano, se torna o terceiro jogador mais caro da história, atrás do galês Gareth Bale (vendido pelo Tottenham ao Real Madrid por 101 milhões de euros) e do português Cristiano Ronaldo (do Manchester United para o Real Madrid por 94 milhões de euros).

A saída do artilheiro argentina do Napoli foi marcada por grande expectativa e polêmica, já que os clubes são grandes rivais.

O presidente do Napoli, Aurelio De Laurentiis, chegou a afirmar que se Higuaín deixasse o clube para jogar na Juventus estaria "traindo a si mesmo e os napolitanos".

EFE   
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