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Macri lamenta pelo futebol argentino: "Crise terminal"

17 jan 2017 - 15h29
(atualizado às 15h39)
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O presidente da Argentina, Mauricio Macri, ex-mandatário do Boca Juniors, admitiu nesta terça-feira que o futebol local está em situação crítica, já que falta seriedade entre os atuais dirigentes de clubes.

Presidente da Argentina, Mauricio Macri acena junto com sua mulher, Juliana, e filha, Antonia
Presidente da Argentina, Mauricio Macri acena junto com sua mulher, Juliana, e filha, Antonia
Foto: Getty Images

"O futebol argentino está em uma crise terminal. Talvez, ainda pior do que o país que recebemos. Ao invés de encarar o tema e colocá-lo para discutir, os dirigentes seguem tentando encontrar um atalho, um remendo. Não levam as coisas com seriedade suficiente", garantiu Macri, em entrevista coletiva.

O presidente mencionou o protesto dos clubes pelo fim do programa Futebol para Todos, em que o governo pagava pelos direitos de transmissão do Campeonato Argentino, lembrando que há seis meses a decisão de encerrar o acordo foi tomada.

"O Estado não vai participar mais com o programa Futebol para Todos com a Associação de Futebol Argentina (AFA), a pedido dos cidadãos. Espero que tenham se planejado para isso", disse o líder do governo do país.

A retomada do Campeonato Argentino, que teve 14 de 30 rodadas disputadas, ainda é incerta, já que a federação não conseguiu vender os direitos de transmissão para nenhuma empresa.

Macri cobrou que os clubes do país passem a "cumprir com suas obrigações", inclusive, trabalhando para que os estádios sejam mais seguros para os torcedores.

"Espero que AFA e clubes abandonem a escuridão e se transformem em instituições transparentes, críveis e confiáveis, que formem jovens que sejam bons atletas e boas pessoas, e que contribuiam para construir a Argentina que todos queremos", concluiu o presidente.

EFE   
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