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México e Costa Rica se enfrentam por ponta do hexagonal; EUA mira recuperação

23 mar 2017 - 18h14
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O México, segundo colocado do hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018, e a Costa Rica, líder, disputarão confronto direto pela ponta da tabela nesta sexta-feira no estádio Azteca, enquanto os Estados Unidos contarão com a reestreia do técnico Bruce Arena para deixar a lanterna, em jogo contra Honduras na Califórnia.

Os costa-riquenhos foram os únicos a terem vencido suas duas partidas pela última fase da classificatória, com direito a uma goleada por 4 a 0 sobre os EUA, e tem seis pontos. Já a 'Tri' tem quatro e supera o Panamá, terceiro colocado, no saldo de gols.

A tendência para o jogo na Cidade do México é que os dois times saiam em busca de gols. O setor ofensivo sempre foi privilegiado pelo técnico da seleção anfitriã, Juan Carlos Osorio, mesmo depois dos 7 a 0 sofridos diante do Chile na última Copa América, no ano passado.

Pressionado pela imprensa e por parte dos torcedores e ameaçado de demissão antes do começo do hexagonal, o ex-treinador do São Paulo manteve o estilo da equipe e obteve os resultados. Até agora, os mexicanos só jogaram como visitantes e mesmo assim não perderam, com uma vitória sobre os EUA e um empate com o Panamá.

Na Costa Rica, o técnico Óscar Ramírez garantiu que a seleção sensação da Copa do Mundo de 2014, em que foi as quartas de final, irá em busca da vitória no Azteca para manter os 100% de aproveitamento.

"No hexagonal, viu-se um nível similar entre Costa Rica e México. Temos muitos rapazes que jogam fora (do país), e isso foi um adicional importante. Há 11 camisas verdes, e temos de superá-los", disse Ramírez horas antes da viagem rumo à capital mexicana.

No Avaya Stadium, em San José, no estado americano da Califórnia, os donos da casa buscarão a reabilitação diante de Honduras, quarta colocada, para não ficarem fora da Copa, o que não acontece desde 1986. As derrotas para México e Costa Rica custaram o cargo do alemão Jürgen Klinsmann e abriu as portas para Arena.

"Reunimos um elenco que acreditamos ter equilíbrio e que nos dá a opção de jogar de maneiras distintas. Nossa meta é vencer Honduras e Panamá, embora também estejamos pensando no futuro. Trouxemos jogadores jovens, que têm uma oportunidade de ser parte importante da seleção", declarou o "velho-novo" treinador dos EUA.

Contudo, os hondurenhos não darão vida fácil para Arena em seu retorno após mais de dez anos. O treinador da 'Bicolor', Jorge Luis Pinto, garantiu que seus comandados não se limitarão a jogar pelo empate.

"Diante dos Estados Unidos, será uma partida de vida ou morte. Precisamos dos pontos. Entendemos que eles também têm necessidade, mas tomar que seja um jogo limpo, aberto, de bom futebol, como sabemos que os Estados Unidos apresentam, assim como nós", destacou o técnico colombiano, que colocou a Costa Rica entre as oito melhores do último Mundial.

Já o Panamá, de olho no resultado do confronto no Azteca, quer uma vitória fora de casa sobre Trinidad e Tobago, que também ainda não pontuou. A partida acontecerá no Hasely Crawford Stadium, Port of Spain.

EFE   
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