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Mundial de Clubes

Atlético Nacional é o Brasil no Mundial, que começa nesta quinta

7 dez 2016 - 20h17
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O Mundial de Clubes começará nesta quinta-feira nas localidades japonesas Yokohama e Osaka e não terá a participação de equipes do Brasil, mas a maioria dos torcedores do país ganhou na última semana uma equipe para torcer, o Atlético Nacional.

A partida de abertura da competição acontecerá nesta quinta no Estádio Internacional de Yokohama, onde o Kashima Antlers, campeão local, enfrentará o Auckland City, representante da Oceania. Quem se classificar jogará contra o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, no próximo dia 11. Entre esses três concorrentes, quem sobreviver, será o adversário de estreia do Nacional, campeão da Taça Libertadores, no dia 14.

No outro lado da chave estão o América do México, que pela terceira vez representa a Concacaf, e o Jeonbuk Hyundai, da Coreia do Sul, que foi o campeão asiático. Os dois times medirão forças no Estádio de Futebol de Suita no sábado, e o vencedor jogará contra o Real Madrid no dia 13.

Até bem pouco tempo, o Nacional era, na visão do torcedor brasileiro médio, um clube ligado ao cartel de Medellín na década de 80, que foi campeão continental pela primeira em 1989 e obteve o bi neste ano, eliminando o São Paulo nas semifinais com grande atuação do atacante Miguel Borja.

Por um motivo muito triste, essa imagem mudou completamente nos últimos dias. A equipe colombiana seria a adversária da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana, mas a decisão não aconteceu devido ao trágico acidente que vitimou 71 pessoas, entre elas jogadores do time catarinense, dirigentes e integrantes da comissão técnica, além de profissionais de imprensa e membros da tripulação.

A dor dos brasileiros se tornou também a dor dos colombianos, que encheram o estádio Atanásio Girardot para homenagear as vítimas no momento em que a partida aconteceria. Além disso, a diretoria do Nacional pediu à Conmebol que declarasse a Chape campeã, o que aconteceu nesta segunda-feira.

O time colombiano disputou a Copa Intercontinental de 1989, no Estádio Olímpico de Tóquio, e perdeu por 1 a 0 na prorrogação. Na ocasião, o conjunto dirigido por Francisco Maturana, com o goleiro René Higuita como destaque, fez jogo duro, mas sucumbiu a um adversário que tinha entre os titulares Paolo Maldini, Franco Baresi, Marco van Basten, Frank Rijkaard, Carlo Ancelotti e Roberto Donadoni, com Arrigo Sacchi como treinador.

Quem quiser ver o Nacional como o primeiro não brasileiro entre os sul-americanos a ser campeão mundial, sucedendo São Paulo, Internacional e Corinthians, terá de secar o Real Madrid, dos brasileiros Marcelo e Casemiro. A equipe do técnico Zinedine Zidane não poderá contar com o atacante Bale, mas ainda assim entra como favorita, já que os europeus ficaram com o troféu em oito das 12 edições do Mundial da Fifa.

O próprio Real foi campeão há dois anos, quando goleou o Cruz Azul por 4 a 0 nas semifinais e bateu o San Lorenzo por 2 a 0 na decisão para dar a volta olímpica.

A bola começará a rolar às 8h30 (de Brasília) desta quinta com o Kashima, último a ter se classificado, tendo obtido o título japonês no último domingo batendo o Urawa Red Diamonds, e o Auckland, time com mais participações na história do Mundial até hoje, com sete. O represtante local conta com dois brasileiros, o zagueiro Wellington Bueno e o meia Fabrício.

O América tentará derrubar o estigma de fracassados dos times mexicanos e para isso conta com a boa fase do meia Willian, ex-Palmeiras, e do atacante Oribe Peralta. O Mamelodi Sundowns tem no elenco o zagueiro Ricardo Nascimento, revelado no Alviverde, enquanto no Jeonbuk Hyundai jogam o meia Leonardo e os atacantes Ricardo Lopes e Edu, este último bastante experiente e que já defendeu Guarani e Schalke 04, entre outros.

EFE   
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