PUBLICIDADE

Pai não esperava que Prass batesse pênalti do título da Copa do Brasil

14 mar 2017 - 10h41
Compartilhar
Exibir comentários

Depois de defender a cobrança de Gustavo Henrique, foi a vez do goleiro Fernando Prass inverter o papel e colocar a bola na marca da cal. No dia dois de dezembro de 2015, o camisa 1 do Palmeiras encheu o pé para converter a última cobrança de pênalti da final da Copa do Brasil, contra o Santos, e se sagrar campeão da competição.

Leia mais: Segundo mais velho do Palmeiras, Prass despista sobre aposentadoria

Nas arquibancadas do estádio Palestra Itália, em meio a multidão de torcedores palmeirenses, estava o senhor Arthur Prass. O pai do goleiro do Verdão comentou sobre o momento inusitado vivido por ele e pelo filho, e afirmou ter sido "pego de surpresa".

"Aquilo foi um filme que não sai da cabeça. Estava presente no estádio, com meus netos e minha nora. Olhei para ela e perguntei se sabia que ele iria bater o pênalti, mas ela negou. Tremia que nem uma vara. Estava em uma alegria escondida, torcendo para que ele não precisasse bater o quinto pênalti. Quando vi que ele bateria e que seria decisivo, a mão começou a gelar", disse Arthur Prass em conversa com a Gazeta Esportiva.

Após o momento que fez a mão de Arthur Prass gelar, o goleiro palmeirense nunca mais bateu um pênalti. O pai, que iniciou Fernando no esporte, passando por tênis e basquete antes de se apaixonar pelo futebol, afirmou que era difícil imaginar o tamanho do reconhecimento que seu filho teria.

"A gente sempre espera o máximo e o melhor, mas, realmente, vê-lo com esse reconhecimento todo diante de São Paulo, chegar a lotar uma livraria, dá uma adrenalina bonita e que arrepia", avaliou.

Aos 38 anos, o filho do senhor Arthur lançou o livro biográfico "Prass 38", na capital paulista. A obra, escrita pelo jornalista Andrei Kampff, narra a história do goleiro palmeirense desde sua infância, no sul do país, até a difícil lesão sofrida no segundo semestre de 2016.

"É uma revolução na minha cabeça. O sucesso que ele tem como atleta e agora esse reconhecimento como pessoa, pois o livro retrata não só o lado atleta mas como pessoa. A liderança que conquistou, até pela seriedade que ele enfrenta a vida", completou Arthur.

O goleiro palmeirense volta a defender a meta do clube paulista na próxima quarta-feira, em partida válida pela segunda rodada da Copa Libertadores, contra o Jorge Wilstermann, no estádio Palestra Itália.

* Especial para a Gazeta Esportiva

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade