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Pelé lamenta morte de Carlos Alberto: "Estou profundamente triste"

25 out 2016 - 17h21
(atualizado às 17h33)
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Companheiro de Carlos Alberto Torres em várias conquistas, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, se manifestou sobre a morte aos 72 anos do ex-companheiro de Santos e Seleção Brasileira, vítima de um infarto fulminante nesta terça-feira, em sua casa, no Rio de Janeiro.

"Estou profundamente triste com a morte do meu amigo e irmão Carlos Alberto. Tenho tantas lembranças boas do tempo que passamos juntos, como companheiros de equipe e campeões no Santos FC, na Seleção Brasileira e no New York Cosmos", declarou o Rei do Futebol em sua conta no Instagram, na qual publicou uma imagem dos dois juntos atuando pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.

Juntos, Carlos Alberto Torres e Pelé ajudaram a construir a história vitoriosa do Santos e do Brasil, em meados dos anos 1960 e 1970. Entre as principais glórias do Peixe, conquistaram cinco vezes o Campeonato Paulista (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), e duas o Campeonato Brasileiro (1965 e 1968).

Estou profundamente triste com a morte do meu amigo e irmão Carlos Alberto. Tenho tantas lembranças boas do tempo que passamos juntos, como companheiros de equipe e campeões no Santos FC, na Seleção Brasileira e no New York Cosmos. Tivemos uma parceria vencedora, e mesmo depois do futebol, continuamos muito próximos. Eu envio as minhas sinceras condolências à sua família e que sua alma descanse em paz. Querido Deus, por favor, cuide do nosso "Capitão".

Uma foto publicada por Pelé (@pele) em Out 25, 2016 às 11:17 PDT

Na Seleção, a dupla foi determinante na campanha do tricampeonato da Copa do Mundo, no México, em 1970, quando o ex-lateral foi eleito pelos jogadores o capitão da equipe campeã de forma invicta em solo mexicano.

"Tivemos uma parceria vencedora, e mesmo depois do futebol, continuamos muito próximos. Eu envio as minhas sinceras condolências à sua família e que sua alma descanse em paz. Querido Deus, por favor, cuide do nosso 'Capitão'", declarou Pelé.

Autor do quarto gol do Brasil na goleada por 4 a 1 sobre a Itália na final de 1970, após receber assistência de Pelé, Capita foi o responsável por erguer a taça Jules Rimet, no Estádio Azteca, com 107.412 expectadores.

Após pendurar as chuteiras em 1982, Carlos Alberto iniciou sua carreira como técnico logo no ano seguinte, levando o Flamengo ao título do Campeonato Brasileiro. Em 1983, comandou o Fluminense na campanha do título do Estadual. À frente do Botafogo, conquistou a Conmebol, em 1993, único troféu continental da agvremiação de General Severiano.

Carlos Alberto Torres terá seu corpo velado na tarde desta terça-feira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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