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Polêmica em torno da dona da Crefisa afasta Nobre e Galiotte

16 jan 2017 - 20h02
(atualizado em 17/1/2017 às 07h19)
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O Palmeiras inicia a temporada de forma promissora do ponto de vista esportivo, mas vive um momento político turbulento. Em função da polêmica em torno da candidatura ao Conselho Deliberativo de Leila Pereira, proprietária da Crefisa/FAM, o presidente Maurício Galiotte e o antecessor Paulo Nobre se afastaram.

Nobre teve Galiotte como primeiro vice em seus dois mandatos e apoiou abertamente a candidatura do correligionário ao último pleito presidencial. Repetidamente, ele garantiu a competência de Galiotte para assumir o cargo, o que não impediu uma recente ruptura.

Maurício Galiotte e Paulo Nobre
Maurício Galiotte e Paulo Nobre
Foto: Cesar Greco / LANCE!

Leila Pereira, proprietária da Crefisa/FAM, deseja concorrer a uma vaga no Conselho Deliberativo do Palmeiras. Como acredita que a executiva não tem o tempo mínimo exigido como associada para participar do pleito, Paulo Nobre, em um de seus últimos atos como presidente, impugnou uma eventual candidatura.

De acordo com informação publicada pela revista Veja, no começo de 2017 Nobre e Galiotte romperam relações. O atual presidente já teria decidido anular a decisão do antecessor a respeito de Leila Pereira, permitindo sua candidatura ao Conselho Deliberativo.

O imbróglio ocorre no momento em que o contrato de patrocínio entre Crefisa/FAM e Palmeiras está em seus últimos dias. Galiotte mantém boa relação com Leila Pereira e deve renovar o acordo, que vence em janeiro - as empresas contribuíram com a recente aquisição de Alejandro Guerra, por exemplo.

Leila Pereira e o marido José Roberto Lamacchia estão inscritos na chapa "Palmeiras Forte", capitaneada por Mustafá Contursi, para as próximas eleições do Conselho Deliberativo, marcadas para fevereiro. A Crefisa/FAM desembolou R$ 78 milhões para patrocinar o Palmeiras em 2016 e a tendência é de aumento para 2017.

Nos dias que antecederam as últimas eleições presidenciais do Palmeiras, Paulo Nobre se colocou à disposição para colaborar com a gestão de Maurício Galiotte, que por sua vez se disse aberto a ouvir conselhos. Nos primeiros de governo, porém, Galiotte mostrou que deseja andar com as próprias pernas.

Empossado oficialmente como presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras há um mês, o novo mandatário decidiu dispensar a empresa responsável por prestar assessoria de imprensa ao clube. Além disso, resolveu demitir três médicos e dois fisioterapeutas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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