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Processo penal que apurava culpa no acidente de Fernandão é arquivado

20 out 2016 - 19h23
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Nesta quinta-feira o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) arquivou o processo penal que investigava a culpa na queda do helicóptero que vitimou o ex-jogador e ídolo do Internacional e do Goiás, Fernandão. O juiz Nickerson Pires Ferreira declarou extinta a punibilidade de Milton Ananias, piloto do helicóptero que também faleceu no acidente, no dia 7 de junho de 2014.

De acordo com o laudo do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), não houve falha mecânica no helicóptero. O documento cita a provável causa do acidente como "a desorientação do piloto, situação que o levou a atuar nos comandos de voo de forma inadequada".

Ainda segundo o documento, a responsabilidade seria do piloto, porém, como Ananias faleceu na ocasião, ocorre a extinção de sua punibilidade, de acordo com o pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO).

Além de Fernandão e Ananias, mais três pessoas estavam no helicóptero, que caiu por volta da 1h30 da madrugada do dia 7 de junho de 2014, em uma faixa de areia próxima ao Rio Araguaia.

O jogador nasceu em Goiânia e foi revelado pelo Goiás, clube com o qual conquistou cinco campeonatos estaduais, duas Copas Centro-Oeste e um título da Série B do Campeonato Brasileiro entre 1995 e 2001.

Depois de atuar no exterior, com passagens por Olympique de Marselha, Toulouse e Al-Gharafa, o meia chegou ao Internacional, clube onde atingiu suas maiores glórias, vencendo a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes no ano de 2006. Em 2009 retornou ao Goiás e, em 2010, foi transferido para o São Paulo, time pelo qual encerrou a carreira de jogador em 2011.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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