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Rodriguinho culpa cansaço e dores no joelho por não bater pênalti

20 abr 2017 - 01h33
(atualizado às 01h33)
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Dentre as diversas ocasiões que surpreenderam o torcedor do Corinthians na derrota para o Internacional nos pênaltis na noite desta quarta-feira, no estádio de Itaquera, uma das que mais chamou a atenção foi o fato de o meia Rodriguinho não ter batido nem uma das seis penalidades cobradas pelo Timão. Principal nome do time, o armador alegou dores e cansaço, pedindo para o técnico Fábio Carille escolher outro nome para chutar.

"Ele estava sofrendo ali, mas procurou se manter dentro do jogo. Não se sentiu confiante para bater. Faz parte. Devemos escutar o atleta. Por isso, decidimos pelo Arana", explicou o treinador, bastante sucinto para comentar as escolhas feitas. Na disputa após o empate por 1 a 1, converteram os experientes Jadson, Jô e Fagner. Os jovens Maycon e Guilherme Arana desperdiçaram, assim como Marquinhos Gabriel.

"Eu estava bem cansado já, com um pouco de dor no joelho, sentindo câimbra. Falei para o Fábio (Carilel) que se tivesse alguém mais confiante era para ele escolher. Quem tiver mais confiante tem que bater, infelizmente a gente saiu derrotado", comentou o armador, que tentou duas cobranças de pênalti desde que chegou ao clube, errando ambas (contra a Ponte Preta, no tempo normal, e frente ao Audax, na disputa de penalidades da semifinal, ambas no Campeonato Paulista de 2016).

"Foi um grande jogo, tivemos chance de matar o jogo, infelizmente não fomos efetivos. O nosso grupo está de parabéns pela entrega, poderíamos ter definido antes, nos pênaltis fica mais difícil de ter controle do que vai acontecer", avaliou o jogador, que teve a chance de fazer o 2 a 0 em um cruzamento do paraguaio Ángel Romero, mas acabou tirando demais do goleiro Marcelo Lomba e mandou para fora.

"Vai doer bastante lembrar disso, sim, já remoí bastante ali, vou remoer ainda mais nos próximos dias", disse um abatido Rodriguinho, inconformado com o fato de, pela sexta vez em 12 oportunidades, o Timão ter sido eliminado dentro de casa em um mata-mata. Nos pênaltis, foi a terceira queda em três disputas.

"É um sentimento muito ruim, trazer as decisões para dentro de casa e muitas vezes não conseguir ser vitorioso", concluiu o jogador, que, pela primeira vez desde a Copa do Brasil do ano passado, não conseguiu balançar a rede em uma disputa de mata-mata pelo Timão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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