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Sem Messi, Argentina pega Venezuela para se isolar na ponta das Eliminatórias

5 set 2016 - 16h59
(atualizado às 17h30)
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Sem Lionel Messi, lesionado, e Paolo Dybala, suspenso, a Argentina terá um ataque modificado na partida contra a Venezuela nesta terça-feira, em Mérida, duelo que pretende vencer para se consolidar como líder isolada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018.

O técnico da 'Albiceleste', Edgard Bauza, deve escalar o meia-atacante Erik Lamela, do Tottenham, no lugar do atacante do Barcelona, que sentiu dores no púbis depois de marcar o gol da vitória sobre o Uruguai, por 1 a 0, na última quinta-feira.

Já Ever Banega, da Inter de Milão, é cotado para substituir Dybala, da Juventus, expulso no triunfo sobre a 'Celeste'. Desta forma, apenas Lucas Pratto, ex-Atlético-MG, será mantido entre os três atacantes titular da nova equipe montada por Bauza.

"É preciso mostrar que podemos seguir na liderança e ganhar uma partida como visitante que será muito difícil", disse Pratto em declarações divulgadas pela Associação de Futebol Argentino (AFA).

"Eles precisam ganhar e vão sair para atacar. Sobretudo em casa, você quer ser protagonista. Será difícil porque vamos jogar em um ambiente que não é bom e temos que ter cuidado com isso", completou o artilheiro sobre o duelo no Estádio Metropolitano de Mérida.

Para a partida, porém, Bauza terá o retorno do lateral-esquerdo Marcos Rojo, que cumpriu suspensão contra o Uruguai.

A Venezuela tentará usará exatamente a ausência de Messi para tentar roubar pontos da Argentina, líder das Eliminatórias com 14 pontos, um a mais que o Uruguai, segundo colocado, Colômbia, em terceiro, e Equador, na quarta posição. O Brasil vem em quinto, com dois pontos a menos que a 'Albiceleste'.

A 'Vinotinto' foi derrotada pela Colômbia, fora de casa, por 2 a 0 na última quinta-feira e amarga a lanterna do torneio, com apenas um ponto conquistado em 21 possíveis.

"Já temos agora outra partida na qual poderemos somar pontos, porque o jogo anterior já passou. Estamos com muita vontade, esperança e querendo entrar em campo, ver o estádio cheio e dar o máximo no gramado", afirmou o goleiro Dani Hernández, responsável por defender dois pênaltis no jogo contra a Colômbia.

Para a partida, o técnico Rafael Dudamel será obrigado a fazer mudanças devido às expulsões de Wilker Ángel e Rolf Feltscher. Além disso, Arquímedes Figuera foi suspenso por acúmulo de cartões. Mas tem preferido mistério sobre a equipe que vai ao campo.

Nos outros jogos desta oitava rodada, o Uruguai, que perdeu a ponta das Eliminatórias Sul-Americanas para a Argentina na última quinta-feira, recebe o Paraguai para se recuperar na competição e não deixar o rival se isolar na liderança.

O atacante Edison Cavani disse que a partida desta terça-feira será chave para definir quem serão os classificados para o Mundial da Rússia e afirmou que a perda de cada ponto "dói". Além disso, destacou a qualidade do Paraguai, que pratica um futebol que se assemelha muito ao uruguaio na avaliação do jogador.

A 'Celeste' deve ter duas mudanças para a partida. O meia Cristian 'Cebola' Rodríguez, ex-Grêmio, é cotado para entrar no lugar de Jorge Fucile. Desta forma, Mathías Corujo seria deslocado para a lateral-direita. Já Gastón Ramírez substituirá Nicolás Lodeiro, ex-Botafogo e Corinthians, que irá para o banco.

Quem também pode jogar é o goleiro Martín Silva, do Vasco. O titular da posição, Fernando Muslera, sofreu uma pancada no último treino do Uruguai e é dúvida para a partida.

Já o técnico do Paraguai, Francisco Arce, ex-jogador de Palmeiras e Grêmio, afirmou à imprensa de seu país que imagina que sua equipe precisará jogar ofensivamente e "com a faca entre os dentes".

Fora das posições que garantem vaga na próxima Copa do Mundo, o Chile, sétimo colocado com 10 pontos, recebe a Bolívia para tentar voltar a estar dentro da zona de classificação. O atual campeão da Copa América vem de derrota para o Paraguai, por 2 a 1, enquanto os bolivianos vêm animados depois de vencerem o peru, por 2 a 0.

A partida ruim, as baixas por suspensões e lesões obrigarão o técnico Juan Antonio Pizzi a fazer muitas mudanças no Chile. A principal dor de cabeça é a defesa, setor no qual o treinador não poderá contar com os titulares da posição.

Gonzalo Jara sequer foi convocado por causa de problemas físicos. Já Gary Medel foi expulso contra os paraguaios depois de insultar o juiz da partida. Erick Pulgar e Enzo Roco devem ganhar vaga no time.

Pizzi também estuda modificações no setor ofensivo. Fábian Orellana deve estar entre os titulares para ajudar Eduardo Vargas, ex-Grêmio, e Alexis Sánchez a marcar os gols necessários para recolocar a equipe no topo da tabela.

Já a Bolívia, oitava colocada com seis pontos, terá praticamente força máxima para o duelo, com destaque para o atacante Marcelo Moreno, que voltou à seleção do país na vitória sobre o Peru após quase um ano de desentendimentos com o Júlio César Baldivieso, ex-técnico da equipe, agora comandada por Guillermo Hoyos.

A seleção peruana, do atacante Paolo Guerrero, do Flamengo, fecha a rodada recebendo o Equador, derrotado pelo Brasil por 3 a 0 na última rodada em partida que será disputada no Estádio Nacional.

As duas equipes chegam para a partida tendo somado apenas um ponto nos últimos nove possíveis e precisam vencer para manterem vivo o sonho de disputar a próxima Copa do Mundo.

Guerrero, que começou no banco de reservas em La Paz, deve ganhar vaga entre os titulares do técnico Ricardo Gareca. Mesmo caso de Édison Flores e Cristian Benavente, que agradaram contra a Bolívia. Outro que deve voltar ao time principal é o lateral-esquerdo Yoshimar Yotún, ex-Vasco, no lugar de César Ortiz.

Apesar da derrota para o Brasil, o Equador ocupa a quarta posição das Eliminatórias e quer vencer o rival fora de casa para se manter na briga por vagas no Mundial de 2018.

O técnico da seleção do país, Gustavo Quinteros, terá um grande reforço para a partida. O meia Antonio Valencia, do Manchester United, volta ao time após cumprir suspensão. O treinador estuda escalá-lo na lateral-direita, como o atleta atua às vezes nos 'Diabos Vermelhos', sacando Juan Carlos Paredes dos titulares.

EFE   
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