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Sindicato de jogadores diz que "Brexit" não afetará clubes ingleses

26 jun 2016 - 14h52
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O presidente do sindicato de jogadores da Inglaterra (PFA), Gordon Taylor, afirmou que, apesar da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), os clubes que disputam a Premier League poderão continuar contratando os melhores jogadores estrangeiros.

Taylor rechaçou assim as notícias de que as equipes inglesas verão restringidas suas opções de contratação e que os jogadores europeus que atuam na Inglaterra terão que deixar o país.

"Não há nenhuma razão pela qual não possamos continuar contratando os melhores jogadores estrangeiros se eles quiserem vir para cá", disse Taylor à rede de televisão "Sky Sports".

"Isso também não significa que os jogadores tenham que voltar para seus países. Protegeremos todos, sejam da Europa ou de qualquer parte do mundo", acrescentou.

Os mais de 46 milhões de britânicos e membros da Comunidade Britânica (Commonwealth) residentes no Reino Unido participaram na quinta-feira de um referendo para decidir o futuro do país no bloco comunitário.

O futebol britânico, liderado pelo presidente da Premier League, Richard Scudamore, e os 20 clubes da primeira divisão, pediram o voto para a campanha pelo "Bremain", a permanência do país na UE.

No entanto, o chamado "Brexit", a saída do bloco, venceu a consulta popular por mais de um milhão de votos (17.410.472 contra 16.141.241 - 51,9% contra 48,1%).

"Fala-se em um processo de dois anos (para sair da UE). Nós temos o procedimento dos vistos de trabalho, algo que pactuamos com o Home Office (Ministério do Interior britânico) e a Federação Inglesa", ressaltou.

Segundo diferentes estudos, os jogadores comunitários que atuam na Inglaterra e que, após o "Brexit", terão que passar pelo processo de pedir um visto de trabalho, passa amplamente de cem, dos quais só 40 ou 50 cumpririam os requisitos para conseguir esse visto.

EFE   
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