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Técnico tenta controlar ansiedade de destaque corintiano na Copinha

30 dez 2016 - 08h42
(atualizado às 08h42)
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Aos 17 anos, Fabrício Oya já tem a responsabilidade de centralizar as atenções do time do Corinthians que disputará a Copa São Paulo em 2017. E parece não se importar. O habilidoso meia treinou com chuteiras verdes (cor que remete ao rival Palmeiras e é repudiada por torcedores) na primeira atividade da equipe aberta à imprensa, na semana passada, e costuma falar com entusiasmo sobre a sua participação no principal torneio de base do País.

"O Fabrício está dentro do rol de jogadores com entendimento do jogo acima da grande maioria", apoiou o técnico Osmar Loss, que deverá ascender a auxiliar de Fábio Carille na equipe profissional após a Copinha. A promoção de Oya, ao contrário, é vista com cautela.

"Ele tem apenas 17 anos e está jogando no time sub-20 desde o meio do ano. Existe limitações de estatura e força. Também é importante a gente controlar a ansiedade. Às vezes, ele comete erros que não cometia no sub-17. Isso é fruto de mudança de jogo, de ansiedade. Então, vamos acalmando o atleta, para que não ande muito à frente. A profissionalização não precisa ser daqui a 30 dias ou seis meses. Pode ser em um período mais longínquo, ainda que nada impeça que seja rápida", ponderou Loss.

A ideia do Corinthians é que Fabrício Oya e outros atletas com potencial transitem entre treinamentos com os profissionais e compromissos com a equipe sub-20 ao longo da temporada - assim, estarão mais bem ambientados e preparados quando receberem uma promoção definitiva. O próprio meia da equipe que jogará a Copinha já teve a oportunidade de trabalhar com os comandados de Fábio Carille no CT Joaquim Grava.

"O jogador com menos de 20 anos está muito consciente de que poderá vir à base uma hora ou outra, seja por lesão, por competitividade ou para melhorar o seu nível técnico. Estamos trabalhando muito bem isso", bradou Loss, para quem as suas revelações devem estar sempre prontas para um chamado de Carille. "Existem lesões, vendas de jogadores… Isso não é planejado. O Corinthians tem dado espaço para que quem está na base cresça", acrescentou.

Em relação ao espaço reservado para Fabrício Oya no futuro, Osmar Loss precisa controlar a sua própria ansiedade. Quando questionado sobre os grandes destaques do Corinthians na Copinha, ele não citou o armador "com entendimento do jogo acima da grande maioria", que se diz um bom batedor de faltas, nem qualquer outro atleta.

"Temos dois jogadores que, quando o jogo apertar, considero que farão o time respirar. Mas não posso comentar agora para não jogar uma responsabilidade grande nas costas desses caras", sorriu Loss.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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