Titular, Moisés celebra ausência de Uendel após 2016 concorrido
O lateral esquerdo Moisés chegou ao Corinthians como terceira opção para o setor em 2016, acabou emprestado para o Bahia e tinha poucas chances de ser aproveitado até dezembro, quando o clube recebeu ótimas informações sobre seu desempenho no Bahia. Com moral, deu segurança para o Alvinegro negociar Uendel, titular por um ano e meio, e agora acredita que terá mais chances de mostrar seu futebol.
"A saída do Uendel ajudou muito", comentou o jogador, sem medo de causar um mal entendido com a celebração. Bastante sincero e mostrando humildade ao tratar da disputa com Guilherme Arana, que está a serviço da Seleção sub-20, no Equador, Moisés se vê bem melhor do que quando chegou do Bragantino.
"Eu e o Arana teremos uma disputa sadia. Estou com uma oportunidade de mostrar meu potencial, vim para buscar meu espaço, vou lutar, Carille está passando confiança para mim. Venho trabalhando diariamente, o Carille me passando o que eu preciso fazer. Estou feliz aqui no clube pela oportunidade, tomara que eu saia na frente agora para assumir essa titularidade", disse o atleta.
A chance de Moisés ficou ainda maior pelo fato de o Sul-Americano, torneio em que Arana está sendo aproveitado por Rogério Micale, ter duração assegurada até o dia 11 de fevereiro. Dessa forma, além do amistoso contra a Ferroviária, nesta quarta-feira, em Itaquera, ele poderá jogar contra São Bento e Santo André, no Paulistão, e Caldense, pela Copa do Brasil.
"Dessa vez eu estou com mais calma. No ano passado tinha três jogadores para a posição, ainda bem que hoje só tem dois", avaliou, brincando até com a possibilidade de Gabriel, que estava ao seu lado no momento da entrevista, realizar a função.
"Ainda bem que o Gabriel não faz a esquerda também. Ano passado, contra o Vitória, ele fez a direita quando jogava no rival. Estava aqui no ano passado, fui embora, peguei experiência, venho mais maduro para ajudar meus companheiros nesse ano", assegurou Moisés.
Além da melhora pessoal, o defensor também credita a sua confiança ao trabalho do técnico Fábio Carille. Contente pela recepção do comandante, ele comparou o treinador a Tite, principalmente na hora de definir o sistema de marcação da equipe.
"Ele tem o estilo do Tite de jogo, de linha defensiva, estou apreendendo muita coisa. O Balbuena, o Pablo e o Pedro estão me orientando bastante ali também, sair bem alinhado, bem posicionado lá atrás. É um trabalho bem diferenciado. O professor Carille falou: 'a oportunidade está aí Moisés'. Agora é dentro de campo comigo e com os meus companheiros", encerrou.
Gazeta Esportiva
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