Brasil aposta em amuleto para bater a Espanha no futsal
Franklin Roosevelt Júnior ficou poucos minutos em quadra na Copa do Mundo de 2008, disputada no Brasil. Ainda assim, saiu aclamado como herói. Na final daquele ano, contra a Espanha, ele substituiu o titular Tiago na decisão por pênaltis após empate em 2 a 2.
Mesmo frio, o goleiro agarrou dois pênaltis e deu ao país um título mundial que não vinha desde 1996. Neste domingo, quatro anos depois, o roteiro é praticamente o mesmo. Brasil e Espanha rivalizam pela taça da Copa da Tailândia, às 10h30, em Bangcoc. E Franklin, aos 41 anos, estará no banco, pronto para o caso de o jogo ir para as penalidades.
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Na tarde deste sábado, em vez de concentração, o goleiro treinou defesas de pênaltis. Depois, assistiu a vídeos de cobranças dos jogadores ibéricos." Uma coisa que aprendi com o PC Oliveira (técnico da Seleção em 2008) é que no esporte tudo se repete. Eu estou preparado. Se for para os pênaltis, eu entro. Isso é algo definido há muito tempo", afirmou o goleiro, que segue na reserva de Tiago.
Franklin explicou que, em 2008, houve uma escolha da comissão técnica para que ele fosse designado como goleiro para situações decisivas." Minha definição como goleiro para pênaltis e tiros livres foi estatística. Isso vem desde 2008. Não tem como se especializar em defender pênaltis, mas dá para dificultar ao máximo para o batedor", disse.
Tanto Brasil quanto Espanha estão invictos nesta Copa do Mundo e têm retrospectos similares. Os dois times tiveram um empate e venceram o restante de seus jogos. Até por isso, e pelo histórico recente de confrontos, o prognóstico é de muito equilíbrio. Para Franklin, se der Brasil no tempo normal, ótimo. Se não, ele garante.
"Aquele dia (da final de 2008) foi um dos mais felizes da minha vida. Só de falar já fico arrepiado, de sentir aquilo. Tomara que passa sentir a mesma coisa agora, de novo", afirmou.
