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Ginástica

"Diva", Rebeca Andrade admite que pensou em abandonar ginástica após lesão

7 ago 2016 - 17h04
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Rebeca Andrade, líder provisória do individual geral da ginástica artística, revelou neste domingo ter se sentido uma diva enquanto executava sua apresentação no solo ao som de "Crazy in Love", de Beyoncé, e também que pensou em encerrar a carreira após grave lesão no joelho direito sofrida há um ano, o que só não concretizou devido a uma "ordem" de sua mãe.

"Deve ter uns sete meses, depois que eu machuquei, mas ela não deixou. Me disse: 'você vai desperdiçar 13 anos da sua vida? Eu não vou deixar!'. Agora, vou ligar para ela, que vai estar chorando, eu eu vou chorar também", disse a ginasta.

A atleta paulista foi a melhor no geral, entre todas as 36 que se apresentaram até o momento, com 58.732 pontos, superando por pouco a russa Seda Tutkhalian, que conseguiu 58.207, no acumulado dos quatro aparelhos. Rebeca, no entanto, disse que não irá acompanhar as próximas subdivisões, que terão atletas americanas, japonesas, holandesas e canadenses, entre outras.

"Vou voltar para a Vila (dos Atletas) e me desligar da ginástica. Só vou querer saber se o Brasil se classificou por equipes, e é isso que importa. Depois vêm o individual geral e as outras finais. Uma coisa depois da outra", afirmou.

Sobre o desempenho, Rebeca admitiu que sonhava com a final geral individual e que agora vai buscar mais, sem adiantar que rivais são favoritas. A brasileira ainda falou da reação do público à apresentação dela no solo, que não a permitiu se manter lutando por medalhas, mas incendiou o público pela execução de um remix que continha "Crazy in Love", além de trechos de ritmos brasileiros.

"Ela é uma diva, né? Aí eu me senti uma diva também. Fico muito feliz de poder representá-la", disse, sorridente, a ginasta.

EFE   
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