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Ginástica

Pequena notável, Flávia Saraiva explode arena da ginástica do Rio 2016

7 ago 2016 - 18h56
(atualizado às 18h58)
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A pequena notável da ginástica artística brasileira, Flávia Saraiva, arrebatou de vez o coração do torcedor, ao garantir o primeiro lugar provisório da trave, na prova classificatória da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em dia de brilho e muita regularidade de Rebeca Andrade, que assumiu a ponta no geral.

A disputa, que ainda segue na Arena Olímpica Rio, definirá oito finalistas por aparelhos, 24 no individual e os oito melhores países, que lutarão pelas medalhas de ouro, prata e bronze, por equipes.

Flavinha, de apenas um metro e 38 centímetros de altura, não demorou para se mostrar uma gigante, conseguindo 15.133 pontos logo no primeiro exercício, na trave, deixando para trás a romena Catalina Ponor, que havia obtido 14.900 mais cedo.

Agora, a brasileira espera a participação das demais concorrentes, inclusive atletas de Estads Unidos, Japão, Canadá, entre outros países, para saber se terá vaga confirmada na final do aparelho.

As outras três atletas do país que se apresentaram não conseguiram pontuação suficiente para entrar entre as oito melhores e ficar na briga pelo ouro na final. Daniele Hypolito conseguiu 14.266, Rebeca Andrade, 14.200, e Jade Barbosa, 13.600.

Rebeca, por sua vez, brilhou no salto, conseguindo pontuação 15.566, que a colocaria na terceira colocação, muito perto da vaga na final. A atleta, no entanto, só deu um dos dois saltos da prova individual, assim, está fora da disputa. Os pontos, no entanto, foram computados para o geral e para a equipe brasileira.

A ginasta paulista, que sofreu grave lesão no ano passado, e por isso se preservou e não saltou pela segunda vez, foi a melhor no geral, entre todas as 36 que se apresentaram até o fim da terceira subdivisão, com 58.732 pontos, superando por pouco a russa Seda Tutkhalian, que conseguiu 58.207, no acumulado dos quatro aparelhos.

Flávia Saraiva, que ocupa o sétimo lugar provisório, e Jade Barbosa, 11ª, são mais duas ginastas brasileiras que podem seguir na briga pela medalha olímpica no geral.

No solo, o Brasil teve seu momento mais triste nessa classificatória, quando Daniele Hypolito sofreu queda durante a apresentação ao som de Anitta, e se despediu de qualquer chance de ir à final, com a pontuação 12.400.

Focalizada pelo telão da Arena Olímpica Rio, após cair, a ginasta sinalizou, como se pedisse desculpas e, em seguida, foi ovacionada pelo público, que gritou seu nome. No mesmo aparelho, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade receberam 14.033 pontos, Jade Barbosa 13.733, e estão todas fora da final.

A final das barras assimétricas, assim como no solo, não contará com participação de atletas do país anfitrião. O melhor desempenho hoje foi de Rebeca Andrade, com nota 14.933, insuficiente para se colocar entre as oito melhores após três grupos de atletas concorrentes que já se apresentaram.

Entre equipes, o Brasil está na quarta posição, atrás de China, Rússia e Grã-Bretanha. Na sequência, as atletas do país terão que ficar de olho em Estados Unidos e Holanda na quarta subdivisão, e em Japão, Canadá e França, na quinta. Ambas acontecem ainda hoje.

EFE   
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