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Técnico nos tempos áureos, Estevam Soares se decepciona com atual Barueri

23 ago 2014 - 08h11
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O Grêmio Barueri viveu seu melhor momento no futebol brasileiro em 2009, quando terminou a Série A na surpreendente 11ª colocação, após figurar nas proximidades do G-4 durante várias rodadas. Responsável por trilhar a Abelha em boa parte do período áureo, o técnico Estevam Soares esteve na Arena nesta sexta-feira, para acompanhar a vitória de seu ex-clube sobre o Tombense-MG, por 3 a 1, válida pela Série D Nacional.

Mesmo com o triunfo, Soares enxergou com decepção o dia a dia do clube, mas não apontou os atuais mandatários como principais culpados. "É com muita tristeza que vejo isso aqui. Ver a Arena Barueri vazia e abandonada é admissível. Além do mais, as notícias que repercutem sobre o clube na mídia são doloridas. Um time que já esteve na Série A do Campeonato Brasileiro não pode ficar assim. Espero que as coisas voltem ao normal, com pessoas distintas e decentes, honrando a bandeira do time. A cidade merece uma equipe de ponta", destacou.

Adiante, o comandante recordou parte da campanha em 2009, onde a vaga na Copa Libertadores da América chegou a ser projetada: "Flutuamos pelo quarto lugar, mas terminamos como 11º, conquistando uma histórica vaga na Copa Sul-americana. Porém, no ano seguinte, o clube se mudou para Presidente Prudente e começou a decair. Após o fim da elite nacional, perdemos 13 jogadores para os principais clubes do futebol brasileiro e não houve um prosseguimento na questão de apoio. É até difícil presenciar coisas como hoje: o jogador se ajoelhando e agradecendo a Deus pela vitória. O clube está em plena penúria".Ao ser questionado sobre o futuro do Grêmio Barueri, Estevam adotou tom enfático e não se mostrou tão esperançoso. "Esse clube que já foi considerado modelo de gestão para o futebol brasileiro, com extrema organização e pagamentos em dia, hoje está assim. É difícil de entender. Porém, não culpo tanto os dirigentes atuais. A CBF precisa olhar com mais carinho para esses clubes. Deve militar no futebol apenas equipes honradas, que cumprem seus compromissos à risca", sintetizou.

Por fim, sobre seu futuro, o comandante disse estar parado por opção, mas que deve voltar em breve. "Eu precisava passar um tempo em casa, mas estou voltando a tomar gosto pelo futebol. Quem sabe, daqui a algum período, eu não apareça em alguma divisão do Campeonato Brasileiro. Vou analisar com carinho as propostas que chegarem", encerrou.

Lembranças - Dentre os 13 jogadores citados por Estevam Soares, destacam-se Ralf, hoje no Corinthians, Fernandinho, com passagens por São Paulo e Atlético-MG, e Leandro Castán, que foi para o exterior após defender o Tricolor paulista. O elenco também contava com nomes como Renê, Xandão Márcio Careca, João Vítor, Thiago Humberto, Pedrão e Val Baiano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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