PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul
Logo do Grêmio

Grêmio

Favoritar Time

Badalado, Barcos diz: "ainda não fiz nada para ser ídolo do Grêmio"

5 out 2013 - 07h12
(atualizado às 07h12)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Argentino Hernán Barcos crê que ainda tem que trabalhar muito para atingir o status de ídolo na equipe do Grêmio</p>
Argentino Hernán Barcos crê que ainda tem que trabalhar muito para atingir o status de ídolo na equipe do Grêmio
Foto: W. Correia Neto / Gazeta Press

No início de 2013, Barcos trocou a idolatria ganha no Palmeiras, mesmo com o rebaixamento da equipe alviverde à Série B, para ficar mais "próximo de casa", indo para o Grêmio. No clube gaúcho, o Pirata, apelido como é conhecido, rapidamente fez suceso no time tricolor. Apesar de viver uma fase irregular no Campeonato Brasileiro, ele é titular absoluto de Renato Gaúcho na busca da equipe por uma vaga na Copa Libertadores e uma possível conquista do título nacional. Apesar disso, ele diz que ainda precisa trabalhar muito para entrar no rol de ídolos gremistas.

O time gaúcho é o décimo clube na carreira de Barcos que, aos 29 anos, já atuou em seis países diferentes, como Argentina, China, Iugoslávia , Equador, Paraguai e Brasil. Em entrevista ao Terra, Barcos falou ainda como foi a sua adaptação ao futebol brasileiro, as diferenças em relação aos países onde atuou, além de projetar onde o Grêmio ainda pode chegar nesta temporada.

Barcos beija bandeira do Rio Grande do Sul e emociona torcida:
Terra - Qual o país onde você atuou que apresentou o melhor futebol, em relação a estrutura e qualidade técnica das competições?

Barcos -

Para mim o futebol brasileiro é um dos melhores do mundo, pela qualidade, pela competitividade. É muito boa e por isso eu acho que o melhor futebol em nível profissional que é jogado é aqui no Brasil.

Terra - Foi difícil se adaptar ao futebol brasileiro?

Barcos -

Quando eu cheguei, eu pensei que seria mais difícil ter uma adaptação, mas o Brasil me abraçou e me tratou com muito carinho e respeito, que é o mais importante. Aqui no sul, a gente está mais perto da Argentina e o povo gaúcho é muito semelhante ao argentino. Graças a Deus eu sou sempre bem tratado.

Terra - Você chegou como a grande contratação para esta temporada. Chegou a ser uma das camisas mais vendidas. Hoje você acha que já é um ídolo dos torcedores?

Barcos - Eu acho que tenho que trabalhar muito para ser ídolo do Grêmio, ainda não fiz nada para ser ídolo. A minha ideia é continuar trabalhando da mesma forma para poder um dia ser um ídolo dos gremistas.

Terra - Jardel foi o último grande atacante que o Grêmio teve e que conquistou a Libertadores de 1995, você conhece a história do Jardel? Tem ele como exemplo?

Barcos -

Obviamente que Jardel foi um grande atacante e um grande goleador da história do Grêmio. Eu estou sempre olhando e me informando sobre o Jardel, porque ele é uma grande referência para os atacantes que jogam no Grêmio e qualquer um de nós quer ser como ele.

Terra - O Grêmio briga pelo o que neste semestre ?

Barcos - 

O Grêmio está no G-4 e briga pelo título. Se estamos no G-4 sempre temos condições de brigar pelo título, obviamente que temos que diminuir a distância que tem do Cruzeiro, que é o primeiro colocado e tentar se aproximar o mais rápido possível da liderança.

<p>Barcos chegou ao clube gaúcho após saída conturbada do Palmeiras, onde foi campeão da Copa do Brasil em 2012</p>
Barcos chegou ao clube gaúcho após saída conturbada do Palmeiras, onde foi campeão da Copa do Brasil em 2012
Foto: Lucas Uebel/ Grêmio / Divulgação
Terra - A campanha do Cruzeiro chegou a te surpreender?

Barcos -

É um time muito bom que joga bem tanto em casa ou como visitante, era de se esperar, mas temos muita confiança no nosso trabalho e na possibilidade de conquistar o título.

Terra - Você chegou e estipulou uma meta que era marcar 28 gols nesta temporada, chegou a utilizar a camisa 28 em referência a meta estabelecida. Já se foram 41 jogos e 12 gols marcados. Ficou difícil atingir a meta?

Barcos -

O principal é o Grêmio e depois o lado pessoal, se der para cumprir a meta a gente cumpre. Se não o mais importante é que o Grêmio conquiste algo neste ano.

Terra - Com o Luxemburgo você estava jogando mais fora da área, buscando o jogo. Com a chegada do Renato Gaúcho você está atuando mais dentro da área...

Barcos -

Com a chegada do Renato nós trocamos o sistema de jogo e o funcionamento de todo o time mudou um pouco, mas estamos tranquilo e jogando da melhor maneira para fazer o melhor.

Terra - Muitos comentaristas falam que o Grêmio não apresenta um bom futebol, que joga feio, mas mesmo assim os resultados estão aparecendo. Isto chateia vocês jogadores?

Barcos -

Nós temos é que pensar é no que nos fala o treinador e procurar evitar a imprensa e outras pessoas de fora porque quem sabe de futebol é o treinador, então é ele que tem que falar o que temos que fazer.

Terra - Como está a sua relação com o Palmeiras?

Barcos -

Boa, tranquila. Tenho uma relação desde o dia que saí que é muito boa e, até hoje, não tenho problema nenhum. A minha vontade na época era de ter permanecido no Palmeiras, mas isto já passou e o que tinha que falar sobre o Palmeiras já falei, então estou tranquilo e sei que fiz o melhor para ajudar o Palmeiras.

Terra - Você mantem o sonho de ser convocado para a Copa do Mundo?

Barcos -

Eu sei que não é fácil, mas não vou perder a esperança. Enquanto não sair a lista eu vou seguir trabalhando da mesma maneira e esperando a minha oportunidade.

<p>Mesmo fora das últimas convocações, Barcos ainda sonha em defender Argentina na Copa de 2014</p>
Mesmo fora das últimas convocações, Barcos ainda sonha em defender Argentina na Copa de 2014
Foto: Getty Images
Terra - Você é um dos jogadores do Grêmio que estão envolvidos neste grupo de debates sobre o calendário do futebol brasileiro. O que esta sendo debatido? Acha que vai mudar alguma coisa?

Barcos -

Eu acho que são válidas essas discussões. Somos nós que temos que entrar no campo e correr e não é só para os jogadores, é para os times, torcedores que irão ver um melhor futebol e para todos que estão envolvidos com o futebol.

Terra - Na Argentina o jogador faz greve e a situação não está boa. Você acha que falta isto para o jogador brasileiro?

Barcos -

A nossa ideia não é fazer greve, por isto o grupo se chama bom senso. O negócio é chegar a um acordo e não parar o campeonato. Nós queremos ser escutados pela CBF e ter opinião e diálogo com a CBF para melhorar o futebol para todos os envolvidos.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade