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Gremistas comemoram fim de jejum e primeira volta olímpica na arena

8 dez 2016 - 01h21
(atualizado às 01h21)
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O título da Copa do Brasil conquistado na noite desta quarta-feira não foi só mais um na história do Grêmio. O empate por 1 a 1 frente ao Atlético-MG, em Porto Alegre, representou a interrupção de um jejum de 15 anos e consequentemente a primeira volta olímpica dos gaúchos na arena inaugurada no final de 2012.

"Depois de tantos anos conseguimos esse título. Isso ninguém vai apagar. Daqui a 50 anos quando estiver velhinho todo mundo vai lembrar. Eu participei da inauguração da Arena, do primeiro jogo oficial. Depois de quatro anos, lutamos muito para que esse momento chegasse. Vamos ser lembrados pra sempre como o primeiro título da Arena", bradou o goleiro Marcelo Grohe.

Contratado em setembro para reerguer um time em queda livre, o técnico Renato Gaúcho herdou os problemas do antecessor Roger Machado, mas conseguiu reorganizar o Grêmio e agora comemora com o grito de 'campeão'.

"Primeiro título da Arena é magnífico. Sempre elogiei o grupo, sempre tive liberdade da diretoria. A gente estava com grito engasgado na garganta de 'é campeão'. Não tem palavras, todo mundo sabe que sou gremista. É muito bom", vibrou o treinador, que está em sua terceira passagem pela agremiação porto-alegrense.

Cérebro da equipe, o meia Douglas voltou ao Grêmio no fim de 2014 e agora comemora o feito de o clube voltar a ser protagonista no cenário nacional. "A gente sabia da pressão. Esses 15 anos, a gente acaba sofrendo junto. Não poderia ser melhor, primeiro título na Arena", celebrou.

"Difícil falar que trabalhamos muito, porque sabemos que o Atlético também. Nosso título foi merecido, nossos jogos foram melhores do que dos adversários. Não adianta secar, não adianta nada. A taça é nossa, é campeão", desabafou o capitão Maicon.

Homenagens

O gramado da Arena do Grêmio também cedeu espaço para homenagens às vítimas do fatídico acidente com o avião da Chapecoense, que perdeu 19 de seus jogadores na tragédia da última semana.

Marcelo Grohe estampo em sua camisa os nomes dos goleiros Danilo, um dos que não sobreviveram, e Jackson Follmann, que teve a perna direita amputada, mas que segue em estado estável e em recuperação.

"A gente queria homenagear a todos mas não é possível, infelizmente. Como sou goleiro, quero dedicar ao Danilo e ao Follmann, que está se recuperando. São grandes profissionais que estavam na tragédia. Minha esposa é muito próxima da esposa de alguns jogadores. Desejo muito força à Chapecoense, àqueles que se recuperam na Colômbia e aos familiares", declarou o arqueiro gremista.

Já o meia-atacante Luan, campeão olímpico no Rio 2016, em agosto, lembrou de Matheus Biteco, amigo nos tempos da base gremista. "Tive o título das Olimpíadas e agora no Grêmio. Essa torcida, o clube que abriu as portas pra mim. O Matheus Biteco era meu amigo desde a base, nada mais junto do que fazer essa homenagem a ele. E pra toda equipe da Chape, todos esses guerreiros, fica aqui nossa homenagem", disse o jogador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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