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Roger revela conversa com Éverton e exalta poder de reação do Grêmio

10 jul 2016 - 14h21
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O meia-atacante Éverton, 20 anos, está se afirmando como titular do time do Grêmio. Após mais uma boa partida, o técnico Roger Machado revelou na entrevista coletiva que conversou com o jogador para que ele "aceitasse" o fato de ser titular da equipe.

"O Éverton é um menino jovem, teve uma ascensão grande, e todo menino jovem, às vezes, tem a condição de preferir ser sempre expectativa. 'Eu entro, 30 minutos, se eu resolver ótimo, senão eu volto para a sombra do jogador mais velho, mais experiente. Eu sei que o treinador vai me tirar, entro leve, dou a minha contribuição, me retiro de novo'. Há um tempo, quando o Éverton criava as oportunidades e errava, eu chamei ele para conversar: 'Éverton, esse lance que tu errou normalmente tu não errava, porque tu és um dos melhores finalizadores. Aceita que dói menos: tu és titular do meu time. Precisa deixar de ser expectativa e se tratar como realidade", disse Roger, que considera que Éverton ainda tem muito a evoluir.

"Às vezes a gente faz quase um monólogo conversando com eles, tem que tirar a resposta deles dentro de campo. Ele reagiu bem a isso. O Éverton tem um crescimento grande, mas ainda não atingiu a maturidade física e emocional. Se isso acontecer, conquistando títulos, que é o que diferencia o grande jogador, ele vai ser ainda melhor", afirmou o comandante gremista.

Roger também saudou o poder de reação da equipe gremista, que conseguiu um gol aos 47 minutos do segundo tempo com o centroavante Bobô. No final da partida, o Grêmio fugiu um pouco das suas características, cruzando bolas pelo alto na área, mas conseguiu o gol com Bobô com os pés, dentro da área.

"A forma que eu monto o meu time é para que qualquer jogador atue na frente. Eu não vou fazer um time que cruze 40 bolas por jogo para que aquele único jogador consiga chegar ao ponto mais alto e cabecear. Vou criar condições para que o jogador finalize com o pé. Eu quero que cruze, mas não que cruze de qualquer jeito, com a zaga montada", declarou.

O técnico aproveitou para reafirmar que o time não precisa de um centroavante de ofício. "Em alguns momentos eu não consigo entender essa crítica. Acho que é cultural, quando se propõe alguma coisa diferente não se entende. O Bobô entrou e nos ajudou, e isso é bom", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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