Aposentados e estrelas: por onde andam os campeões da Copa das Confederações de 2005 - Terra

Aposentados e estrelas: por onde andam os campeões da Copa das Confederações de 2005 A Seleção Brasileira que conquistou a Copa das Confederações de 2005 reunia astros próximos ao auge, casos de Ronaldinho e Kaká, com jovens que buscavam se firmar no futebol mundial, exemplos de Adriano e Robinho. O resultado foi bastante positivo. Depois de primeira fase irregular, o Brasil se acertou e entregou ótimas atuações contra Alemanha e Argentina, respectivamente na semifinal e na final do torneio. Oito anos depois, alguns jogadores daquela Seleção seguem em atividade e em alto nível, casos de Ronaldinho e Zé Roberto, enquanto outros já encaram a aposentadoria e buscam outras atividades. O Terra relembra os 23 jogadores que fizeram parte daquela campanha vitoriosa. Veja por onde andam e quem ainda tem chances de disputar a Copa das Confederações de 2013, no Brasil. Goleiros Dida Posição: Goleiro Número da camisa: 1 Idade: 39 anos Após ficar na reserva na conquista do título mundial em 2002, o goleiro Dida virou titular da Seleção Brasileira quando Carlos Alberto Parreira assumiu a equipe e seguiu assim no período de quatro anos do treinador. Em alta no Milan, na ocasião, Dida conquistou o bi da Copa das Confederações em 2005, mas viveu a decepção no ano seguinte de ser eliminado pela França, nas quartas de final da Copa do Mundo, em lance que acabou sofrendo críticas da imprensa e público por não ter saído do gol na bola de Henry. Depois disso, Dida permaneceu por mais alguns anos como titular no Milan. Quando saiu do time italiano ficou duas temporadas parado à espera de uma boa proposta na Europa. Sem conseguir o objetivo, acabou acertando com a Portuguesa para disputar o Campeonato Brasileiro de 2012. As boas atuações despertaram o interesse do Grêmio, que o contratou no início deste ano para a disputa da Copa Libertadores. Marcos Posição: Goleiro Número da camisa: 12 Idade: 39 anos Titular no título da Copa do Mundo de 2002, o palmeirense Marcos acabou indo para a reserva quando Carlos Alberto Parreira assumiu à Seleção Brasileira. Campeão da Copa das Confederações em 2005, o goleiro acabou de fora da lista da Copa do Mundo de 2006, já que Parreira preferiu optar pelas presenças de Rogério Ceni e Júlio César. Nos anos seguintes, Marcos sofreu com as diversas lesões que o acompanharam desde o início dos anos 2000. Com problemas, principalmente no punho, o arqueiro não conseguia mais jogar com regularidade, ficando longos períodos fora do time do Palmeiras. Em 2012, decidiu se aposentar de vez dos gramados, em um jogo de despedida que lotou o Pacaembu e contou com companheiros de Palmeiras e Seleção Brasileira. Ainda se acostumando com a vida fora dos gramados, Marcos fechou um contrato com o departamento de marketing do clube alviverde e virou uma espécie de embaixador da equipe. Gomes Posição: Goleiro Número da camisa: 23 Idade: 32 anos Destaque no Cruzeiro no início dos anos 2000, Gomes despertou a atenção de Parreira com as boas atuações no holandês PSV. Com 24 anos, teve a oportunidade na Copa das Confederações de 2005 de ser o terceiro goleiro em uma equipe que contava com os campeões mundiais Dida e Marcos. Porém, seria trocado por Júlio César na disputa do Mundial de 2006. Após a conquista há oito anos, Gomes ainda foi bicampeão do torneio em 2009 e participou da Copa do Mundo de 2010, sendo reserva de Júlio César. Jogando no Tottenham desde 2008, viveu momentos de idolatria nos primeiros anos. Porém, nos últimos tempos vinha sendo bastante criticado após algumas falhas, como em uma derrota para o Real Madrid na Liga dos Campeões de 2011 e em um clássico contra o Chelsea na mesma época. Preterido, acabou se transferindo por empréstimo para o Hoffenheim, da Alemanha, nesta temporada. Laterais Cicinho Posição: Lateral-direito Número da camisa: 13 Idade: 32 anos Na Copa das Confederações de 2005, o lateral Cicinho viveu sua principal passagem pela Seleção Brasileira. Com belas atuações, o jogador foi uma figura importante na conquista do título na Alemanha. A boa fase, coroada ainda no fim do mesmo ano com o título mundial de clubes pelo São Paulo, lhe rendeu a oportunidade de ser reserva do experiente Cafu na Copa do Mundo de 2006. Os anos seguintes, porém, não foram tão bons para o lateral. Com atuações muito irregulares em passagens por duas grandes equipes da Europa (Real Madrid e Roma) e seguidas lesões, Cicinho acabou voltando ao Brasil em 2010, por empréstimo, ao São Paulo, clube que o consagrou para o mundo. Com exibições fracas, acabou voltando para Roma sem ter grande espaço. Defendeu ainda o Villarreal, antes de parar no Sport. Na equipe pernambucana, acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, mas permanece na equipe em 2013. Em entrevistas no ano passado, Cicinho declarou que sofreu com problemas de alcoolismo durante sua passagem pela Roma e chegou a pedir desculpas para o São Paulo, por só ter pensado em baladas durante sua segunda passagem pelo clube. "Eu não pensava em jogar futebol naquele empréstimo ao São Paulo. Só queria saber de largar mesmo (ir para baladas). Eu faltei com respeito ao São Paulo." Maicon Posição: Lateral-direito Número da camisa: 2 Idade: 31 anos Antes da Copa das Confederações de 2005 era esperado que Maicon fosse o titular na equipe que conquistaria pela segunda vez a competição para o Brasil. Porém, a boa fase de Cicinho prevaleceu e Maicon acabou indo para o banco no torneio realizado na Alemanha. O bom desempenho do são-paulino no torneio pesou também para deixar Maicon de fora da Copa do Mundo de 2006. Com Dunga, porém, o jogador que virou uma das referências da Inter de Milão foi titular absoluto da Seleção. Mesmo com questionamentos em torno do seu nome, já que parte da imprensa e público achava que Daniel Alves vivia melhor fase, Maicon recebeu a confiança do treinador e foi titular na conquista da Copa das Confederações de 2009 e na Copa do Mundo de 2010. Após a saída de Dunga, o jogador ainda recebeu algumas oportunidades com Mano Menezes, sendo titular em boa parte da campanha da Copa América de 2011. Transferido para o Manchester City, Maicon não vem sendo aproveitado no atual campeão inglês, o que o afastou da Seleção Brasileira. Mesmo sem muitas opções de qualidade para o setor, seu nome não foi nem sequer cogitado nas últimas convocações de Luiz Felipe Scolari. Gilberto Posição: Lateral-esquerdo Número da camisa: 2 Idade: 36 anos Titular na conquista da Copa das Confederações de 2005, o lateral Gilberto cativou seu espaço com o título e foi reserva de Roberto Carlos na Copa do Mundo de 2006. Na era Dunga como técnico da Seleção, porém, ficou de fora dos planos, não participando do título da Copa América (2007) e da Copa das Confederações (2009). Depois de pouco destaque no Tottenham, da Inglaterra, decidiu arriscar uma volta ao Brasil e se deu bem. Em seu retorno ao Cruzeiro, ele se destacou e acabou aparecendo de última hora na lista de convocados para a Copa do Mundo de 2010, onde foi reserva de André Santos. Depois de três anos na equipe mineira, passou ainda por Vitória e América-MG, até decidir se aposentar em dezembro de 2012. Desde o adeus ao futebol, ele gerencia uma empresa própria de marketing esportivo. Léo Posição: Lateral-esquerdo Número da camisa: 16 Idade: 37 anos Um dos principais nomes nas conquistas dos Campeonatos Brasileiros de 2002 e 2004, pelo Santos, Léo ganhou a oportunidade de defender a Seleção na Copa das Confederações de 2005. A convocação, na ocasião, causou polêmica já que, ao lado de Robinho, ele desfalcou a equipe alvinegra em jogo decisivo na Copa Libertadores daquele ano. Na oportunidade, o time praiano acabou eliminado pelo Atlético-PR, que viria a ser finalista da competição continental. Reserva, sem atuar muito, no torneio na Alemanha, Léo acabou preterido na Copa do Mundo de 2006 e não teve mais oportunidades na Seleção. Após passar alguns anos no Benfica, acertou o retorno para o Santos em 2009, onde foi campeão da Libertadores de 2011 e acumulou polêmicas, principalmente com provocações contra o rival Corinthians. Já declarou que pode se aposentar do futebol no final de 2013, porém não descartou continuar jogando no ano que vem. Zagueiros Lúcio Posição: Zagueiro Número da camisa: 3 Idade: 34 anos A trajetória de Lúcio na Seleção estava apenas na metade do caminho quando conquistou o título da Copa das Confederações de 2005. Após o torneio, Lúcio seria titular ainda da Seleção nas Copas do Mundo de 2006 e 2010, a segunda como capitão, além de conquistar o bi da Copa das Confederações de 2009. Depois da eliminação nas quartas de final do Mundial de 2010 para Holanda, Lúcio foi preterido nas primeiras convocações de Mano Menezes, que queria fazer uma reformulação na equipe brasileira. Porém, após encontrar uma certa dificuldade de formar uma dupla de zaga consistente, Mano resolveu chamar Lúcio, que disputou a Copa América de 2011. Um novo tropeço, com eliminação para o Paraguai nas quartas de final, complicou a situação do zagueiro com o treinador. Fora da equipe verde e amarela desde então e com pouco espaço na Juventus, Lúcio acertou sua transferência para o São Paulo no fim de 2012. No time tricolor não vem repetindo suas boas atuações e ficou marcado pela expulsão em derrota para o Atlético-MG, na disputa das oitavas de final da Copa Libertadores. Roque Júnior Posição: Zagueiro Número da camisa: 4 Idade: 36 anos Capitão na conquista da Copa das Confederações de 2005, o zagueiro Roque Júnior foi surpreendido no ano seguinte ao não estar na lista de convocados para a Copa do Mundo de 2006. Na ocasião, a ausência dele e do goleiro Marcos foram as mais questionadas na lista de Carlos Alberto Parreira. Sem ter mais chances com a camisa verde e amarela, o defensor seguiu trilhando carreira na Europa. Ele jogou mais alguns anos na Alemanha no Bayer Leverkusen e no Duisburgo, até se transferir em 2008 para o Al-Rayyan, do Catar. Voltou ao Brasil em 2008, para defender novamente o Palmeiras, mas sem grande destaque. Roque Júnior encerrou a carreira em 2010, defendendo o Ituano. Após comandar por alguns anos o Primeira Camisa, clube formador por ele criado em São José dos Campos, o ex-zagueiro se prepara para sua terceira carreira no futebol. Com estágio feito com Felipão no Palmeiras, Roque Júnior mira a função de treinador. Juan Posição: Zagueiro Número da camisa: 14 Idade: 34 anos Juan ganhou espaço e confiança de Carlos Alberto Parreira durante sua passagem pela Seleção. Após ser convocado para a Copa América de 2004 e ter sido reserva na Copa das Confederações de 2005, ele foi titular absoluto ao lado de Lúcio na Copa do Mundo de 2006. No ciclo seguinte, com Dunga no comando, também foi presença constante tanto nas conquistas da Copa América de 2007 e no bi da Copa das Confederações (2009), quanto na Copa do Mundo de 2010. Com Mano Menezes, porém, não teve oportunidades desde então. Após cinco anos na Roma, Juan acertou seu retorno ao Brasil em 2012, assinando com o Internacional. Desde que chegou ao clube colorado sofreu com lesões e somente agora em 2013 começa a ter mais regularidade no time gaúcho. Luisão Posição: Zagueiro Número da camisa: 14 Idade: 32 anos O zagueiro Luisão sempre ocupou a posição de figura constante no banco de reservas da Seleção Brasileira nos ciclos das duas últimas Copas do Mundo (2006 e 2010). Assim aconteceu nas conquistas da Copa das Confederações de 2005 e 2009. No segundo título, na África do Sul, chegou a jogar a final como titular por conta de uma contusão de Juan. Com a entrada de Mano Menezes, Luisão figurou por diversas vezes no grupo. Porém, nas duas convocações feitas por Luiz Felipe Scolari até agora não chegou a ser chamado, o que deixa a entender que dificilmente estará na Copa das Confederações em solo brasileiro. Se na Seleção, a fase é de incerteza, em Portugal a situação de Luisão é bem tranquila. O jogador completa este ano seu décimo ano na equipe do Benfica. Volantes Emerson Posição: Volante Número da camisa: 5 Idade: 37 anos Após viver a decepção de ser cortado da equipe que acabaria campeão da Copa do Mundo de 2002, o volante Emerson foi volante titular durante boa parte da era Parreira até o Mundial de 2006. Com uma lesão no joelho, ficou de fora do duelo contra a França, nas quartas de final daquela Copa. Na presença de Dunga no comando da Seleção não teve mais oportunidades de defender a camisa verde e amarela. Se na Seleção não teve mais muito destaque, nos clubes europeus continuou em alta, passando por equipes como Real Madrid e Milan após a Copa do Mundo de 2006. Emerson acertou seu retorno ao futebol brasileiro em 2009 para jogar pelo Santos, dirigido por Vanderlei Luxemburgo. Mas em outubro do mesmo ano, rescindiu seu contrato com a equipe praiana, pois teria de fazer uma cirurgia, e não poderia mais jogar pelo clube. Acabou encerrando a carreira. Viveu a experiência de ser comentarista da TV Bandeirantes, na Copa do Mundo de 2010, mas decidiu voltar aos gramados para seguir carreira fora das quatro linhas. Em março de 2012 foi convidado por Luxemburgo para ser auxiliar técnico do Grêmio, cargo que ocupa desde então. Zé Roberto Posição: volante/meia Número da camisa: 11 Idade: 38 anos Titular na conquista da Copa das Confederações, Zé Roberto seria apontado um ano depois como o melhor jogador do Brasil na Copa do Mundo de 2006. Após o Mundial, o atleta se transferiu para o Santos, onde brilhou e quase levou a equipe à final da Copa Libertadores de 2007. O bom futebol fez ele ser convocado por Dunga para disputa da Copa América de 2007. Zé Roberto recusou o convite, dizendo que seu ciclo na Seleção já estava finalizado. De volta para Alemanha permaneceu no Bayern de Munique por mais dois anos, antes de ir para o Hamburgo. Sempre cotado nos clubes brasileiros, optou por jogar no Catar em 2011 para conseguir de vez a independência financeira. Até que em 2012, o Grêmio acertou seu retorno ao Brasil. Desde o ano passado tem feito boas atuações pela equipe gaúcha, tendo seu nome veiculado para um retorno à Seleção Brasileira. Em declarações recentes, já declarou que voltaria atrás da recusa que fez em 2007 e aceitaria defender o time verde e amarelo, caso seja chamado por Luiz Felipe Scolari. Gilberto Silva Posição: volante Número da camisa: 17 Idade: 36 anos Titular do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira, Gilberto Silva foi figura marcante na equipe verde e amarela durante quase todo resto de década, após a conquista em 2002. Com Parreira, passou boa parte do tempo como reserva de Emerson, porém sempre costumava entrar em campo, como aconteceu na eliminação da Copa do Mundo de 2006, na fatídica derrota para a França. Com Dunga, Gilberto Silva ganhou confiança e foi titular absoluto na conquista da Copa das Confederações de 2009 e esteve presente entre os 11 iniciais na participação da Copa do Mundo na África do Sul. Na Europa, perambulou pouco. Após seis anos no Arsenal, o volante acertou sua ida para o Panathinaikos em 2008. Jogou três anos na equipe grega, antes de retornar ao Brasil para defender o Grêmio, onde com Luxemburgo jogou mais de zagueiro do que sua função original. No início deste ano, resolveu voltar para o Atlético-MG, clube que o deu destaque para o mundo do futebol. Porém, com um elenco de qualidade e muito reforçado, não tem tido muitas oportunidades com a camisa alvinegra. Renato Posição: volante Número da camisa: 19 Idade: 33 anos Um dos principais nomes do fim do jejum de títulos do Santos no Campeonato Brasileiro de 2002, Renato foi para a Copa das Confederações um ano após chegar ao Sevilla e ainda se adaptando ao futebol europeu. Mesmo com bom desempenho no clube espanhol e o título da Copa das Confederações de 2005, o jogador não teve a chance de figurar na lista de convocados para a Copa do Mundo de 2006. Com Dunga, Renato também não teve sequência na equipe verde e amarela, ficando fora dos principais torneios disputados nos quatro anos em que o treinador ficou no comando da Seleção. Após 7 anos no Sevilla, Renato voltou ao Brasil em 2011, para defender as cores do Botafogo. No time de General Severiano, é tido como um dos principais nomes do elenco dirigido por Oswaldo de Oliveira, apesar de ter sofrido algumas vezes com lesões neste tempo em que está no futebol carioca. Edu Posição: volante Número da camisa: 22 Idade: 34 anos A boa passagem pelo Arsenal e rendeu ao meio-campista o chamado para a Copa das Confederações. Pouco depois, transferiu-se para o Valencia, onde conquistou a Copa do Rei de 2007/08. Quando já atuava na Espanha, sofreu séria lesão no joelho pouco antes da Copa do Mundo de 2006 e passou a ser ignorado em convocações. Já experiente, Edu voltou ao Corinthians em 2009, mas nunca conseguiu uma sequência no time titular. Optou por se aposentar jovem, aos 32 anos, em 2011, para já assumir o cargo de gerente de futebol do clube paulista, que brevemente havia sido ocupado pelo ex-zagueiro William. Segue no Corinthians até hoje. Meias Kaká Posição: meia Número da camisa: 8 Idade: 31 anos Kaká já era um dos principais jogadores do Milan em 2005. Titular na Copa das Confederações, o meia se manteve no time para a Copa do Mundo de 2006, sendo um dos primeiros a voltar a figurar nos chamados de Dunga. O meio-campista tornou-se homem de confiança do capitão de 1994 e vestiu a 10 na Copa da África do Sul. Em 2010, entretanto, já lidava com sérios problemas físicos. Kaká trocou Milan por Real Madrid em 2009 e jamais repetiu o futebol que fez com que fosse escolhido pela Fifa o melhor do mundo dois anos antes. Atualmente, o meia frequenta o banco da equipe espanhola e chegou a ser chamado por Luiz Felipe Scolari. Vive a expectativa de participar da Copa das Confederações de 2013. Ronaldinho Posição: meia Número da camisa: 10 Idade: 33 anos Na época da Copa das Confederações de 2005, uma discussão sem sentido era a escolha de quem era o melhor jogador do momento. Ronaldinho era o nome do Barcelona e venceu o prêmio de melhor do mundo da Fifa em 2004 e 2005. Vivendo o auge na carreira, o astro teve também ótimo desempenho pela Seleção naquele torneio. Seu declínio começou a partir do ano seguinte, quando teve atuação apagada na Copa de 2006. Sem repetir as grandes atuações do passado, Ronaldinho perdeu espaço até mesmo no Barcelona, que via crescer a estrela de Lionel Messi. Depois de um ano e meio de futebol irregular no Milan, seguiu para o Flamengo. Atualmente é destaque do Atlético-MG e ainda recebe convocações de Scolari. Juninho Pernambucano Posição: meia Número da camisa: 18 Idade: 38 anos A partir de 2001, o Lyon viveu o maior momento de sua história, iniciando sequência de sete títulos do Campeonato Francês. Este foi também o ano da chegada de Juninho Pernambucano, sendo que os dois fatos não são uma coincidência. O meio-campista foi o grande líder durante o período e fez parte dos grupos que disputaram a Copa das Confederações de 2005 e a Copa do Mundo de 2006. O fracasso na Alemanha deixou sua marca em Juninho, que optou por não participar mais da Seleção Brasileira depois da eliminação para a França. O meia deixou o Lyon em 2009 e, depois de passagem pelo futebol do Catar, retornou para o Vasco em 2011. O meio-campista tornou-se líder novamente em sua volta ao Rio, mas resolveu se transferir para o New York Red Bulls no início de 2013. Júlio Baptista Posição: meia Número da camisa: 20 Idade: 31 anos Júlio Baptista começou como volante no São Paulo, mas se destacou com a camisa do Sevilla atuando como atacante. Na Seleção, jogou mais como meia, como em sua convocação para a Copa das Confederações de 2005. Seguiu para o Real Madrid depois do título e foi ignorado por Carlos Alberto Parreira na lista para a Copa do Mundo. O meio-campista perseverou e era jogador importante para Dunga. Mesmo contestado pela torcida brasileira, Júlio Baptista fez parte do grupo da Copa de 2010 e deixou de ser convocado após o Mundial. O meia ainda atuou na Roma por duas temporadas e atualmente é jogador do Málaga. Atacantes Robinho Posição: atacante Número da camisa: 7 Idade: 29 anos Robinho já havia deixado de ser somente uma revelação em 2005. Astro do Santos, o atacante foi titular da Copa das Confederações e encantou com sua técnica vistosa. Após o torneio, seguiu para o Real Madrid e permaneceu na Seleção. Foi reserva na Copa de 2006, enquanto os pesados Adriano e Ronaldo foram escolhidos por Parreira para o time titular. Robinho seguiu importante na era Dunga e chegou à Copa do Mundo de 2010 sendo o parceiro de Luís Fabiano no ataque. Naquele momento, o jogador já não demonstrava o mesmo futebol da época do Santos. Passou por Manchester City e voltou à equipe brasileira antes de seguir ao Milan, onde está atualmente. Robinho chegou a ser convocado por Mano Menezes, mas está afastado da Seleção. Adriano Posição: atacante Número da camisa: 9 Idade: 31 anos Destaque da Inter de Milão, Adriano chegou à Copa das Confederações com o apelido de "Imperador" e fez jus à alcunha. O centroavante foi o artilheiro do torneio e firmou seu espaço na equipe. Para a Copa de 2006, entretanto, já começou a lidar com problemas de comportamento. Chegou acima do peso ao Mundial e pouco conseguiu produzir. Adriano conseguiu ainda demonstrar bom futebol em passagens por São Paulo e Flamengo, mas longe de ser o "Imperador" de outros tempos. O atacante ainda foi chamado por Dunga, porém não foi para a Copa de 2010. Depois disso, o centroavante fracassou por Roma e Corinthians, para a seguir voltar ao Fla e ser dispensado sem entrar em campo. Atualmente está sem clube. Ricardo Oliveira Posição: atacante Número de camisa: 21 Idade: 32 anos Então jogador do Bétis, Ricardo Oliveira foi convocado para a Copa das Confederações de 2005 como reserva, posição que não conseguiu reverter. Entrou no segundo tempo da vitória por 3 a 0 contra Grécia, na estreia, e na derrota por 1 a 0 para o México, na segunda rodada, e foi só. Depois, Ronaldinho e Robinho não precisaram mais deixar o time, e o jogador não voltou a ser escolhido pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Em 2006, voltou a jogar no Brasil para defender o São Paulo, e com o destaque acabou negociado com o Milan, por onde passou sem brilhar. Nessa época, foi atrapalhado pelo sequestro da irmã no Brasil. Defendeu o Real Zaragoza e voltou para o Bétis em 2009. Pouco depois, foi contratado pelo Al-Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, clube que defende até hoje. Ainda teve outra passagem pelo São Paulo, por empréstimo, entre 2010 e 2011. Técnico Carlos Alberto Parreira Idade: 70 anos Campeão da Copa do Mundo em 1994, Parreira teve na Copa das Confederações seu melhor momento em seu retorno à Seleção como técnico. No ano seguinte, na disputa do Mundial de 2006, optou por trazer de volta alguns medalhões, como Ronaldo, Roberto Carlos e Cafu, que não conseguiam repetir as boas atuações de outrora. O resultado foi a eliminação nas quartas de final em derrota para a França. O desafio seguinte para Parreira foi assumir a África do Sul, sede da Copa de 2010. Após hiato durante o qual voltou ao Brasil e comandou o Fluminense, retornou à seleção africana e liderou a campanha que não foi além da fase de grupos. Não trabalha como treinador desde o Mundial e assumiu recentemente o cargo de coordenador técnico da Seleção Brasileira, auxiliando Luiz Felpe Scolari com foco na Copa de 2014.