/images.terra.com/2015/05/21/internacional.png "Logo do Internacional")
Após passagem relâmpago, Falcão culpa calendário e falta de reforços
O técnico Paulo Roberto Falcão, demitido do Internacional pela terceira vez nesta segunda-feira, após apenas cinco partidas sob o comando da equipe, afirmou em nota oficial que o "calendário cruel" e a falta de reforços contribuíram para os maus resultados. Falcão se despediu sem vitórias, com dois empates, três derrotas e apenas 13,3% de aproveitamento na casamata vermelha.
"Foi pouco tempo. Tive a oportunidade de ministrar apenas nove treinos táticos. Tivemos muitos desfalques e não chegamos a receber os reforços solicitados. Além disso, enfrentamos um calendário cruel. Mas não faltou esforço por parte dos jogadores, nem empenho da comissão técnica. A todos agradeço, certo de que plantamos as sementes que haverão de resultar num melhor momento para o Internacional", afirmou o treinador, através de sua assessoria de imprensa.
O ídolo colorado também fez questão de agradecer novamente à torcida pelo apoio durante a sua terceira passagem pelo Beira-Rio como técnico.
"Faço questão de me dirigir ao torcedor colorado para agradecer o apoio que vem dando ao clube neste momento de instabilidade e, em particular, pelo carinho que me dispensou durante os 26 dias de trabalho", afirmou.
Falcão foi técnico do Inter também em 1993 e 2011. Em 1993, treinou a equipe por 14 partidas, todas pelo Campeonato Brasileiro, e foi demitido após uma derrota de 4 a 1 para o Cruzeiro. O então vice de futebol Luiz Fernando Difini tentou convencê-lo a permanecer como diretor de futebol, mas Falcão não topou e seguiu a carreira de treinador.
Em 2011, o Rei de Roma assumiu a função no lugar de Celso Roth - técnico que pode substituí-lo no Inter - e conquistou o Campeonato Gaúcho, contra o Grêmio, no último torneio disputado no Estádio Olímpico. À época, Foi dispensado após uma derrota de 3 a 0 para o São Paulo no Beira-Rio.
Gazeta Esportiva
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