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Dirigente colorado causa tumulto e acusa árbitro de ser gremista

1 mai 2011 - 19h23
(atualizado às 22h01)
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Quando o árbitro Márcio Chagas da Silva decretou o fim do tempo normal no empate por 1 a 1 entre Internacional e Grêmio neste domingo, a confusão começou no Beira-Rio entre os dirigentes gaúchos. Quando foi escolhido o gol da esquerda das cabines de imprensa para a cobrança dos pênaltis, onde havia torcedores gremistas no anel inferior e colorados no superior, o cartola colorado Roberto Siegmann entrou em cena.

Árbitro Márcio Chagas dos Santos foi criticado por cartola colorado
Árbitro Márcio Chagas dos Santos foi criticado por cartola colorado
Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm / Divulgação

Siegmann partiu para cima do presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Noveletto. Com os microfones das rádios abertos, o dirigente ofendeu o outro cartola com palavras de baixo calão. Depois, após a vitória do Inter por 4 a 2 nos pênaltis, o dirigente colorado partiu para cima do árbitro, chamando-o de "safado". Ainda no gramado, ele teve momento de indisposição com o técnico gremista.

No vestiário, Siegmann foi mais enfático. "Não sou de condicionar a arbitragem, tenho horror disso. Mas ele é filho do Buda, que foi diretor de futsal do Grêmio. Ele foi criado dentro do Grêmio. Nada justifica escolher o lado que tem a menor torcida", afirmou Siegmann em tom descontrolado.

As acusações prosseguiram. "Ele veio mal intencionado. Quem manda aqui é o Internacional. Amanhã entro com uma representação na Federação. Foi criado dentro do Grêmio e escolheu o lado que palpitava o seu coração", afirmou, em tom de desespero.

Em sua entrevista, o técnico Renato Gaúcho deu sua resposta. "Quem é esse rapaz? Não conheço ele. Na próxima vez a gente arma circo e coloca melancia na cabeça dele".

Os dirigentes gremistas tentaram amenizar a situação. Foram comedidos nas declarações, mas também criticaram a arbitragem. O vice de futebol Antônio Vicente Martins afirmou que, no lance do gol do Inter, houve uma falta não marcada para o time tricolor. Ele ainda reclama de dois pênaltis não marcados e o curto período de acréscimos. Pelo lado colorado, a expulsão de Guiñazu, aos 24min do segundo tempo, foi questionada.

Agora, o Campeonato Gaúcho terá mais dois clássicos para definir o seu campeão. Na próxima semana, novamente, no Beira-Rio e na outra no Olímpico. Desde já, o clássico está fervendo, graças àqueles que não entram em campo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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