Falcão volta ao passado para decidir vaga em setor no qual fez história

Leonardo Jorge Pereira Moric Dutra

26 jul 2016 - 21h43

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Em 1973, com as lesões de Carbone e Tovar, o então técnico do Internacional, Dino Sani, promoveu o jovem Paulo Roberto Falcão a titular da equipe colorada. O volante agarrou a oportunidade, vestiu a camisa 5 e só a deixou sete anos depois, após conquistar três brasileiros e cinco Campeonatos Gaúchos, sendo vendido para a Roma.

Neste domingo, para enfrentar o Corinthians, o agora treinador Falcão tem uma dúvida semelhante a de Dino Sani naquela época. Assim como em 1973, o Inter está sem os seus volantes titulares à disposição - Fernando Bob está suspenso por cartão vermelho e Rodrigo Dourado a serviço da Seleção Olímpica.

Um titular está praticamente confirmado: Anselmo, recém-chegado do Joinville. O jogador, que teve passagens pela Itália e disse se inspirar em Pirlo, ainda não teve uma boa atuação com a camisa colorada, e reconhece isso.

"Não cheguei bem, comecei a trabalhar forte para entrar no ritmo, mas não tive boas atuações. Sempre depois que acabava o treino eu chamava o João (Goulart, auxiliar de preparação física) para fazer um trabalho a mais, para entrar no ritmo da rapaziada. No último jogo, acho que também não tive uma boa atuação. Espero que daqui para frente seja bem melhor, como o que eu vinha fazendo no Joinville", afirmou o jogador em entrevista coletiva nesta terça-feira (26).

Para fazer dupla com Anselmo, Falcão tem, além do experiente Anderson, dois jovens à sua disposição: Charles, de 20 anos e destaque da Copa São Paulo, e Jair, 22 anos, que foi chamado seis vezes por Argel ao time titular.

Nesta terça, Falcão fez trabalhos priorizando os toques rápidos e a aproximação no campo. A dúvida naquela faixa do campo deverá ser sanada nos próximos dias. Resta saber se Falcão optará pela juventude, seguindo os passos de seu antigo treinador, ou se apostará pela experiência.