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Copa das Confederações

"Bom como vinho", Pirlo faz 100º jogo pela Itália e brilha aos 34

16 jun 2013 - 09h08
(atualizado às 15h00)
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<p>Pirlo é dono de uma vinícula que produz 20 mil garrafas por ano</p>
Pirlo é dono de uma vinícula que produz 20 mil garrafas por ano
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Andrea Pirlo mantém uma vinícola próxima à sua cidade natal, Brescia. Ali, produzem-se cerca de 20 mil garrafas por ano, entre o rosé, o branco e dois tipos de tinto. Enquanto não se dedica 100% ao projeto, algo que pretende fazer quando encerrar a carreira, o jogador segue como referência em campo. Aos 34 anos, ele disputará neste domingo a 100ª partida da carreira pela Itália e se diz em forma.

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“Estou bem, estou aqui, pronto para jogar e disputar uma grande Copa das Confederações”, afirma, sorrindo, na véspera de enfrentar o México, no Estádio do Maracanã, em jogo marcado para as 16h (de Brasília) deste domingo, pela primeira rodada do torneio.

Ao entrar em campo no Rio de Janeiro, o meio-campista ingressará em uma seleta lista de cinco jogadores com mais 100 partidas ou mais pela seleção italiana. O ex-zagueiro Fabio Cannavaro lidera o ranking, com 136 jogos, seguido pelo goleiro Gianluigi Buffon (128), que também participa da atual Copa das Confederações. O ex-zagueiro Paolo Maldini (126) e o ex-goleiro Dino Zoff (112) são os outros nomes à frente de Pirlo.

“Qualquer criança sonha em jogar aqui (Maracanã) e tenho a sorte de fazer a 100ª partida. Estou muito contente e espero que também possa festejar bem”, afirma Pirlo, que soma 12 gols pela equipe principal de seu país e um título: a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Nesta competição, foi eleito o terceiro melhor jogador.

Após deixar o Brescia em 1998, o jogador teve um início de carreira difícil e não conseguiu se firmar na Inter de Milão. Sua ascensão se deu a partir de 2001, quando se transferiu ao arquirrival Milan e, sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, mudou sua posição de meia-atacante para uma tipicamente italiana: a de “regista”.

Balotelli passeia pela praia do Rio de Janeiro; assista:

No novo papel, é o primeiro homem do meio-campo à frente dos zagueiros, trabalhando atrás da linha dos volantes na criação das jogadas. Quase todas as bolas na seleção passam por ele, como bem sabe o técnico do México, José Manuel de la Torre, que afirma: “Pirlo faz com que muitos de seus companheiros joguem. Isso é bom porque podemos fazer um controle nele".

“É bom ouvir que o treinador da outra equipe está com o olho sobre mim, mas estou acostumado a jogar essas partidas. Não jogo sozinho, tenho a sorte de ter tantos outros companheiros comigo para encontrar uma solução importante”, rebate Pirlo.

Segundo o meio-campista hoje na Juventus, a Itália tem “todas as cartas” para chegar o mais longe possível na competição. Chegando à marca centenária, ele sabe que sua carreira pela seleção está mais perto do fim a cada partida e já projetou que deve se retirar da equipe após a Copa do Mundo de 2014.

Até lá, pode inspirar garotos como Alessandro Florenzi, 22 anos, e Marco Verrati, 20, dois jovens citado por Pirlo como possíveis sucessores. Antes disso, há duas competições no Brasil no horizonte do meio-campista. E ele está mais velho e cada vez mais em forma – como um dos bons vinhos que produz no norte da Itália.

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Fonte: Terra
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