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Olimpíada 2016

Alison relembra heróis olímpicos ao falar de inspiração na busca pelo ouro

15 ago 2016 - 18h28
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Alison, que junto com Bruno Schmidt superou nesta segunda-feira os americanos Philip Daulhasser e Nicholas Lucena, garantindo vaga nas semifinais do vôlei de praia dos Jogos Olímpicos, revelou ser contagiado pelo espírito do evento desde antes de ser atleta e que isso serve de inspiração para buscar o ouro no Rio de Janeiro.

"Eu acordava de madrugada para ver Olimpíada. Eu vi Marcelo Negrão fazer um ace, Aurélio Miguel ganhando, e hoje eu estou podendo representar meu país. Eu vou fazer de tudo, sem perna, sem braço. Eu vou jogar meu melhor", afirmou o capixaba, prata em Londres 2012, logo após o duelo pelas quartas.

O parceiro de Bruno Schmidt agradeceu ao rival Dalhausser, ouro em Pequim 2008 com Todd Rodgers, por ser apontado como favorito, e destacou que hoje a força que veio das arquibancadas para ajudar a garantir a vitória por 2 sets a 1, com parciais de 21-14, 12-21 e 15-9.

"Eles suaram, se adaptaram, sacaram viagem, sacaram flutuante, sacaram em mim, sacaram no Bruno. Eles tentaram de tudo. Eles vão chegar hoje e ver que tentaram de tudo, mas nosso time teve uma coisa de diferença: a torcida. Aqui é um caldeirão", derreteu-se o capixaba.

Sobre o desempenho da única dupla brasileira viva no masculino, Alison destacou a capacidade de superação nos jogos, ao longo da competição, como hoje, em que um vendaval complicou a vida dos atletas em quadra.

"Acho que a gente está evoluindo muito. A gente jogou bem quando perdeu. Superamos as dificuldades. A gente está evoluindo todos os dias. A gente tem que se adaptar ao vento, ao horário do jogo, porque, de repente, você entra com sol e sai à noite. Isso faz parte da adaptação. Isso faz diferença no final", garantiu.

EFE   
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