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Olimpíada 2016

Força Nacional assume segurança dos Jogos Olímpicos

5 jul 2016 - 21h40
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A 30 dias dos Jogos Olímpicos, a Força Nacional de Segurança Pública assumiu nesta terça-feira no Rio de Janeiro as operações de vigilância e proteção das instalações olímpicas, onde, segundo explicou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, o risco de um ataque terrorista "não é provável".

Centenas de policiais militares, civis e bombeiros, entre outros, se encarregarão da "conservação do perímetro e do patrimônio, da segurança do público e das arenas de competição, assim como das ações de resposta imediata" de cerca de 50 instalações olímpicas.

Apesar de o ministro não querer dar um número exato da quantidade de agentes de segurança que haverá durante os Jogos, assegurou que "as escalas são suficientes" e que o Brasil tem "todo o efetivo necessário para a realização das funções que lhes foram atribuídas".

Em relação ao risco de atentado terrorista durante o evento, Moraes explicou que "não há probabilidade", mas que, por motivos de segurança, estão "trabalhando como se houvesse".

"Não há probabilidade hoje, mas sempre há possibilidade como existe no mundo todo", comentou.

Os agentes, convocados através da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, pertencem a diferentes estados do país e também se ocuparão das cidades de Manaus, São Paulo, Brasília, Salvador e Belo Horizonte, onde serão disputadas partidas do torneio de futebol olímpico.

Este início das operações de segurança coincide com a normalização do pagamento de salários atrasados aos policiais do Rio de Janeiro, que não recebiam há meses.

O governo federal injetou R$ 2,9 bilhões no Rio de Janeiro para resolver a grave crise financeira que o estado atravessa e para custear os salários de policiais e bombeiros.

Ontem mesmo policiais protestaram contra a precariedade de sua situação em uma manifestação no aeroporto, na qual exibiram cartazes nos quais diziam "Bem-vindos ao inferno. Policiais e bombeiros não recebem salários e quem vier ao Rio não estará seguro".

EFE   
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